Rede social X enfrenta instabilidade e Musk sugere ‘ataque cibernético coordenado’
Bilionário usou sua conta na plataforma para afirmar que a instabilidade estaria ligada a “um grande e coordenado grupo e/ou um país esteja envolvido”
247 - A rede social X, de propriedade do bilionário Elon Musk, sofreu três ondas de instabilidade desde a manhã desta segunda-feira (10). O bilionário alega que as falhas foram causadas por um ataque cibernético coordenado.
De acordo com o site de rastreamento de interrupções DownDetector, os primeiros problemas começaram por volta das 7h (horário de Brasília), quando mais de 20 mil usuários relataram dificuldades de o. A instabilidade diminuiu temporariamente, mas voltou a se intensificar, chegando a quase 40 mil reclamações às 11h. No início da tarde, por volta das 13h30, cerca de 26 mil usuários ainda relatavam problemas na plataforma.
Muitos usuários indicaram que o aplicativo não carregava, e a falha parece ter atingido diversas regiões do mundo, segundo os dados internacionais do DownDetector. No entanto, como os registros são feitos pelos próprios usuários, o levantamento não reflete necessariamente a totalidade da instabilidade enfrentada pela rede social.
Segundo a CNN, Musk usou sua conta na plataforma para dizer que a suspeita da instabilidade estaria ligada a “um grande e coordenado grupo e/ou um país esteja envolvido” no incidente. No entanto, a origem e a motivação do suposto ataque ainda não foram confirmadas.
Desde a aquisição do X, antigo Twitter, em 2022, Musk implementou cortes drásticos e mudanças estruturais na plataforma. Ele demitiu executivos de alto escalão e, poucos dias após a compra, reduziu a equipe em cerca de 3.500 funcionários, o que representava metade da força de trabalho. No total, aproximadamente 80% dos empregados foram dispensados, e os que permaneceram foram obrigados a retornar ao trabalho presencial em tempo integral.
Além dos problemas na rede social, Musk também enfrentou dificuldades em outro de seus negócios nesta segunda-feira. As ações da Tesla registraram queda de até 12% no pregão do meio-dia, anulando os ganhos acumulados desde a eleição de Donald Trump, em novembro de 2024.
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