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      Caos de Trump derruba o PIB e o mercado acionário nos EUA

      Dados do primeiro trimestre, que mostraram a primeira contração econômica dos EUA desde 2022, foram alarmantes e causaram pressão imediata sobre as ações

      Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington - 28/04/2025 (Foto: REUTERS/Leah Millis)
      Redação Brasil 247 avatar
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      NOVA YORK (Reuters) - Os investidores ficaram com pouca clareza sobre a saúde da economia dos Estados Unidos nesta quarta-feira, apesar do novo relatório sobre o Produto Interno Bruto (PIB), com as consequências das tarifas abrangentes do presidente norte-americano, Donald Trump, tornando os sinais de crescimento mais incertos.

      Em princípio, os dados do primeiro trimestre, que mostraram a primeira contração econômica dos EUA desde 2022, foram alarmantes e causaram pressão imediata sobre as ações.

      No entanto, alguns economistas haviam se preparado para uma contração ainda mais profunda e foram encorajados pelos dados. O enfraquecimento é resultado de um aumento nas importações, na medida que empresas procuraram evitar custos mais altos com as novas tarifas -- um fenômeno que, segundo muitos analistas, deverá ser revertido nos próximos meses.

      Investidores enfrentaram uma posição semelhante à que tinham antes do relatório altamente antecipado, vulneráveis a reviravoltas na guerra comercial de Trump, ainda não resolvida, que manteve os mercados nervosos e uma potencial recessão ainda em discussão.

      "Há uma enorme distorção e volatilidade nos dados econômicos neste momento devido ao avanço das tarifas", disse Matthew Miskin, co-estrategista-chefe de investimentos da John Hancock Investment Management. O relatório do PIB "não ajuda a afastar esse temor de contração econômica que vem dominando os mercados".

      O PIB dos EUA caiu a uma taxa anualizada de 0,3% no último trimestre. As importações aumentaram a uma taxa de 41,3%, resultando em uma grande lacuna comercial que cortou um recorde de 4,83 pontos percentuais do PIB.

      "É mais uma frustração para o investidor de longo prazo, porque você não está tendo uma leitura realmente boa do que a economia real está fazendo", disse Mark Hackett, estrategista-chefe de mercado da Nationwide. "Precisamos saber o que está acontecendo na economia... e relatórios como esse não nos fornecem muitos dados úteis sobre isso."

      Larry Werther, economista-chefe para os EUA da Daiwa Capital Markets America, disse que está animado com o fato de que os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da economia norte-americana, cresceram a uma taxa de 1,8%, indicando que "a economia doméstica ainda estava no caminho certo" no primeiro trimestre.

      A recessão não era a hipótese básica de Werther, "mas as chances de que isso ocorra nos próximos 12 meses aumentaram substancialmente" desde o início do ano, disse ele.

      Enquanto isso, a própria incerteza persistente representa um risco para os mercados.

      "Esse período em que as tarifas estão tentando ser negociadas e reconhecidas pelo mercado torna as coisas extremamente difíceis de modelar, prever, etc", disse Peter Andersen, fundador da Andersen Capital Management.

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