window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Luis Mauro Filho', 'page_url': '/mundo/bolsa-dos-eua-sobe-com-dados-positivos-de-emprego-e-recuperacao-da-tesla' });
TV 247 logo
      HOME > Mundo

      Bolsa dos EUA sobe com dados positivos de emprego e recuperação da Tesla

      S&P 500 atinge maior nível em três meses após criação de 139 mil vagas e alívio com tensão comercial entre EUA e China

      Uma tela mostra o CEO da Tesla, Elon Musk, e o presidente dos EUA, Donald Trump, enquanto um operador de opções futuras trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), na cidade de Nova York, EUA, em 30 de maio de 2025 (Foto: REUTERS/Jeenah Moon)
      Luis Mauro Filho avatar
      Conteúdo postado por:

      Nova York, 6 de junho (Reuters) – Os mercados acionários dos Estados Unidos encerraram a sexta-feira em alta, impulsionados por dados melhores que o esperado sobre o mercado de trabalho, o que aliviou temores de desaceleração econômica. O avanço também foi impulsionado pela recuperação das ações da Tesla, após forte queda no dia anterior, e pela continuidade do movimento de valorização do setor de tecnologia.

      Segundo números divulgados, os Estados Unidos criaram 139 mil empregos fora do setor agrícola em maio, levemente abaixo dos 147 mil postos registrados em abril (revisados para baixo). A expectativa dos analistas ouvidos pela Reuters era de 130 mil novas vagas. A taxa de desemprego manteve-se em 4,2%, conforme as projeções.

      “O mercado ainda está claramente sensível aos riscos econômicos – mas, até agora, os dados estão se mostrando sólidos”, avaliou Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management. Segundo ela, “não se trata de um mercado de trabalho em colapso”.

      Com a divulgação dos dados, investidores apostam que o Federal Reserve não tem motivos imediatos para reduzir os juros. As projeções dos contratos futuros de juros indicam que a autoridade monetária deve esperar até setembro para iniciar cortes, com apenas mais uma redução prevista até dezembro. A próxima reunião do Fed acontece ainda neste mês.

      Durante a semana, números mais fracos do setor privado e do setor de serviços haviam levantado preocupações sobre uma possível desaceleração econômica causada pelas incertezas comerciais.

      O assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, informou que o encontro entre autoridades dos EUA e da China para tratar da guerra comercial deve ocorrer em até sete dias. Na véspera, o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping conversaram por telefone após semanas de tensão envolvendo tarifas e minerais estratégicos, mas deixaram temas centrais em aberto para futuras negociações.

      As bolsas americanas registraram forte recuperação em maio, com o índice S&P 500 e o tecnológico Nasdaq acumulando os maiores ganhos mensais desde novembro de 2023. O movimento foi motivado pelo abrandamento no discurso protecionista do presidente Trump e por bons resultados corporativos.

      Nesta sexta-feira, o S&P 500 atingiu o maior patamar em mais de três meses, permanecendo cerca de 2,4% abaixo da máxima histórica registrada em fevereiro. O índice Dow Jones também subiu e renovou o maior nível desde março.

      Às 11h36 no horário de Nova York, o Dow Jones avançava 330,86 pontos, ou 0,78%, a 42.650,60. O S&P 500 subia 51,23 pontos, ou 0,86%, a 5.990,53, enquanto o Nasdaq registrava alta de 202,24 pontos, ou 1,05%, a 19.500,69.

      Entre os 11 principais setores do S&P 500, dez apresentaram ganhos, com destaque para o setor de energia, que avançou 1,9%. O segmento de tecnologia teve alta de 0,9%.

      As ações da Tesla saltaram 5,5%, após despencarem cerca de 15% na véspera. A queda anterior ocorreu em meio a um embate público entre o presidente Trump e Elon Musk, com o presidente ameaçando cortar contratos governamentais com empresas ligadas ao bilionário.

      Outras gigantes de tecnologia também tiveram desempenho positivo: Amazon subiu 1,5% e Alphabet, dona do Google, avançou 2,6%.

      Por outro lado, os papéis da Broadcom recuaram 3,6%, após a fabricante de chips e soluções de rede apresentar uma previsão de receita trimestral abaixo das expectativas dos investidores.

      Já a Lululemon, marca de roupas esportivas, viu suas ações despencarem 20,2% depois de revisar para baixo sua projeção de lucro anual, atribuindo a revisão ao aumento de custos com tarifas impostas por Trump.

      A plataforma de de documentos eletrônicos DocuSign também decepcionou: suas ações caíram 18,5% após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.

      Na Bolsa de Nova York (NYSE), o número de ações em alta superou o de quedas numa proporção de 2,27 para 1. No Nasdaq, a razão foi de 2,77 para 1.

      O S&P 500 registrou 20 novas máximas em 52 semanas e nenhum novo piso, enquanto o Nasdaq contabilizou 62 novas máximas e 28 mínimas no mesmo período.

      Reportagem de Kanchana Chakravarty e Sukriti Gupta, em Bengaluru. Edição: Maju Samuel

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...