Crescem as apostas por uma troca na articulação política do governo
Não se sabe ainda se o presidente deverá optar por manter a área sob o comando do PT ou se cederá a função ao Centrão
247 - Em meio a um cenário de ajustes no primeiro escalão do governo, crescem as especulações sobre uma possível troca na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), atualmente comandada pelo ministro Alexandre Padilha, do PT. O presidente Lula (PT) avalia mudanças estratégicas para fortalecer a governabilidade e ampliar o diálogo com o Congresso Nacional, informa Renata Agostini, do jornal O Globo.
Como já havia antecipado Rachel Vargas, colunista do Brasil 247, o nome que ganha força nos bastidores é o do deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), visto como uma figura capaz de equilibrar as relações entre o Executivo e o Legislativo. Com proximidade ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e simpatia do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Bulhões é defendido por aliados como uma escolha que poderia sinalizar governabilidade e acalmar o mercado, segundo um auxiliar de Lula. O parlamentar é a principal aposta dos partidos do Centrão para assumir a articulação política, em um movimento que reflete a pressão por um Planalto menos petista.
No entanto, a permanência da SRI nas mãos do PT não está descartada. Caso Padilha seja remanejado, ele poderia assumir o Ministério da Saúde, atualmente sob o comando de Nísia Trindade. Nesse cenário, a articulação política ficaria a cargo de nomes como o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), ou o líder no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Outra possibilidade em discussão é a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), atual presidente do partido, que já era cotada para a Secretaria-Geral da Presidência.
Enquanto a configuração da SRI ainda é incerta, outras áreas do governo devem permanecer estáveis. É o caso dos ministros Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), de Portos e Aeroportos, e Renan Filho (MDB-AL), dos Transportes, que já receberam sinais de que seguirão em seus cargos.
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