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      Reforma ministerial: Lula avalia mudança na articulação política e busca acomodar Padilha

      Fala-se em ar o ministro da Secretaria de Relações Institucionais para a Secretaria-Geral da Presidência ou até para o Ministério da Saúde

      Alexandre Padilha (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha (PT), tornou-se um dos principais desafios da reforma ministerial planejada pelo presidente Lula (PT). Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, o destino de Padilha é um ponto de tensão na reconfiguração da Esplanada dos Ministérios, diante das dificuldades do governo em consolidar uma base de apoio sólida no Congresso Nacional.  

      A troca na Secretaria de Relações Institucionais atende a um pleito dos novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que tentam emplacar o deputado federal Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) como novo articulador político do Palácio do Planalto, garantindo maior interlocução com o Congresso e mais governabilidade à istração federal, conforme antecipou a colunista do Brasil 247, Rachel Vargas.

      Apesar das queixas de parlamentares e de setores do próprio governo, Lula não pretende abrir mão de manter Padilha na equipe. Entre as alternativas cogitadas está sua nomeação para o Ministério da Saúde, em substituição à atual titular, Nísia Trindade, cujo desempenho tem sido alvo de críticas, inclusive dentro do PT. Médico formado pela Unicamp, Padilha já comandou a Saúde entre 2011 e 2014, no governo Dilma Rousseff, e poderia reassumir a pasta, que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada, totalizando R$ 241,61 bilhões em 2024.  

      No entanto, essa movimentação geraria outro problema para o governo. Pela legislação eleitoral, Padilha precisaria deixar o cargo até abril de 2026 caso deseje disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados. Dessa forma, ele ficaria pouco tempo no cargo, tornando a pasta vulnerável ao apetite do Centrão às vésperas da campanha presidencial.   

      Uma solução discutida internamente no PT seria a manutenção de um perfil técnico no Ministério da Saúde, como o médico Arthur Chioro, ex-ministro da pasta. Isso garantiria estabilidade na condução das políticas públicas até o fim do mandato de Lula. Nesse caso, Padilha poderia ser deslocado para a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macêdo. A função é vista como estratégica na relação com movimentos sociais e sindicatos, fortalecendo a base eleitoral do governo para a disputa de 2026. 

      No entanto, a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), já é vista como favorita para assumir a secretaria. Por outro lado, ela também é mencionada como possível substituta de Wellington Dias (PT) no Ministério do Desenvolvimento Social, pasta responsável pelo Bolsa Família e uma das vitrines do governo Lula.  

      Questionado sobre suas preferências dentro da reforma ministerial, Padilha evitou se posicionar claramente. “Tudo é bom. O ruim é ser oposição”, disse o ministro. 

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