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      Trump diz que falará com Putin e Zelensky na segunda para "parar o banho de sangue" na Ucrânia

      Presidente dos EUA tenta intermediar cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia após primeiro encontro entre delegações desde o início da guerra

      Presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington - 09/05/2025 (Foto: REUTERS/Kent Nishimura)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (17) que conversará com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na próxima segunda-feira (19), com o objetivo de debater um possível cessar-fogo na guerra que já ultraa três anos, informa o g1. O anúncio de Trump vem após o primeiro encontro direto entre representantes russos e ucranianos desde o início do conflito, em 2022.

      Apesar de Putin e Zelensky não terem participado da reunião, realizada em Istambul na sexta-feira (16), os dois lados concordaram em retomar o diálogo e selaram uma troca histórica de prisioneiros. O cessar-fogo, no entanto, ainda não foi alcançado. Segundo Trump, o foco de sua iniciativa será interromper o “banho de sangue” e também discutir possíveis tratativas comerciais.

      “Os assuntos da ligação (telefônica) serão: parar o ‘banho de sangue’ que está matando, em média, mais de 5 mil soldados russos e ucranianos por semana. E o comércio”, escreveu o presidente norte-americano em sua plataforma Truth Social.

      Conversas diplomáticas avançam nos bastidores - Enquanto os presidentes não se falam diretamente, os chanceleres dos dois países já iniciaram contatos. Neste sábado, Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, conversou por telefone com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores russo, o objetivo foi “trocar pontos de vista sobre os resultados” do encontro em Istambul e preparar o terreno para a ligação entre Trump e Putin.

      Na quinta-feira (15), Trump havia afirmado que “nada vai acontecer” sem uma conversa direta com Vladimir Putin. Desde então, os movimentos diplomáticos se intensificaram.

      Delegações se reúnem em Istambul, mas sem acordo de trégua - O encontro entre os representantes da Rússia e da Ucrânia, na Turquia, marcou o primeiro contato direto entre as partes desde o início da guerra, mas não produziu um acordo de cessar-fogo. Ainda assim, as delegações acertaram a maior troca de prisioneiros do conflito: cada lado deverá libertar 1 mil pessoas capturadas com nacionalidade inimiga.

      Kiev insistia em uma trégua imediata, mas, segundo uma fonte ucraniana ouvida pela Reuters, a Rússia condicionou qualquer cessar-fogo à renúncia de Kiev sobre aproximadamente 20% do território ucraniano — regiões atualmente sob ocupação russa. Zelensky, por sua vez, já declarou que não aceitará abrir mão de partes do país.

      A ausência dos líderes nos diálogos em Istambul gerou críticas por parte do presidente ucraniano. “Todos perceberam que a delegação russa em Istambul era de nível muito baixo. Nenhum deles era realmente alguém que toma decisões na Rússia”, afirmou Zelensky. Mesmo assim, o líder ucraniano disse ter autorizado sua comitiva a tomar decisões e reiterou que a Ucrânia está “pronta para um rápido cessar-fogo”.

      Kremlin ite possibilidade de reunião entre líderes - Neste sábado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que uma reunião entre Putin e Zelensky é “possível”, mas apenas após avanços significativos nas negociações entre as delegações. “Acreditamos que seja possível, mas somente se for resultado do trabalho entre ambas as partes e após chegarmos a alguns resultados na forma de acordo”, afirmou.

      Apesar da reticência do Kremlin, Zelensky disse que aceitaria um encontro direto com o presidente russo. Em sua visita à Turquia na quinta-feira, onde se encontrou com Recep Tayyip Erdogan, presidente turco, o líder ucraniano classificou a ausência de Putin como “uma falta de respeito” a Trump e Erdogan.

      Críticas e pressões marcam bastidores da negociação - As delegações chegaram a Istambul com níveis distintos de representatividade. A comitiva russa foi liderada por Vladimir Medinski, ex-ministro da Cultura e atual conselheiro de Putin, criticado por sua limitada influência no governo. Já a Ucrânia enviou figuras de peso, como o chefe do gabinete presidencial, Andriy Yermak, e os ministros da Defesa e das Relações Exteriores.

      “O objetivo da delegação ucraniana é chegar a um cessar-fogo incondicional: esta é a nossa prioridade”, afirmou Yermak antes da reunião. Já o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que desembarcou em Istambul na sexta-feira, demonstrou ceticismo: “não tenho grandes expectativas”, declarou, reforçando a avaliação de que a equipe russa estava “abaixo do nível esperado”.

      Zelensky voltou a acusar Moscou de não levar a negociação a sério. Disse que sua delegação foi insultada durante os diálogos e revelou que foi chamado de “palhaço” pelos representantes russos.

      Expectativas recaem sobre Trump - Diante do ime e da ausência dos chefes de Estado nas negociações diretas, Donald Trump se posiciona como a principal figura de mediação externa. Segundo ele, poderia até viajar a Istambul, “caso houvesse progresso nas negociações”.

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