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      Trump defende que Jordânia e Egito acolham mais palestinos de Gaza

      Trump chamou Gaza de "canteiro de demolição" e sugeriu realocação em massa

      Crianças enfrentam situação catastrófica em Gaza (Foto: AP Photo)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Reuters – Em entrevista a bordo do Air Force One no último sábado (25), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Jordânia e Egito deveriam acolher mais palestinos oriundos de Gaza, território devastado pelo conflito entre Israel e Hamas. Trump, que assumiu o cargo em 20 de janeiro, expressou sua opinião após uma conversa com o rei Abdullah, da Jordânia, e revelou que planejava discutir o tema com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, no dia seguinte.

      “Eu disse a ele [rei Abdullah] que adoraria que ele recebesse mais pessoas, porque, olhando para Gaza, é uma bagunça, uma verdadeira bagunça. Eu gostaria que ele acolhesse essas pessoas”, afirmou Trump, em declarações reportadas pela agência Reuters. Ele complementou: “Gostaria que o Egito também recebesse pessoas. Estamos falando de um milhão e meio de pessoas, e limpamos toda aquela área.”

      As declarações geraram controvérsias, já que Washington havia declarado anteriormente sua oposição ao deslocamento forçado de palestinos. Organizações de direitos humanos e agências humanitárias vêm alertando há meses sobre a grave situação na Faixa de Gaza, onde a guerra resultou no deslocamento de quase toda a população, estimada em 2,3 milhões antes do início do conflito, e gerou uma crise de fome.

      “Canteiro de demolição”
      Trump descreveu a Faixa de Gaza como “literalmente um canteiro de demolição”. “Quase tudo está destruído, e as pessoas estão morrendo lá. Prefiro envolver algumas nações árabes e construir moradias em outro local, onde talvez possam viver em paz pela primeira vez”, declarou.

      O conflito atual, parte de uma disputa de décadas entre israelenses e palestinos, foi intensificado em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas atacaram Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 250 reféns, segundo números israelenses. A resposta militar de Israel resultou na morte de mais de 47 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e desencadeou acusações de genocídio e crimes de guerra, que Israel nega.

      Um cessar-fogo, em vigor há uma semana, permitiu a libertação de alguns reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. No entanto, a situação humanitária em Gaza permanece crítica, e as declarações de Trump adicionam um novo capítulo às discussões internacionais sobre a crise.

      A Reuters, que originalmente publicou as informações, destaca ainda que os Estados Unidos enfrentam críticas por seu apoio contínuo a Israel, enquanto tentam justificar as ações do país como parte de sua defesa contra grupos militantes apoiados pelo Irã, como Hamas, Hezbollah e os houthis no Iêmen.

      O posicionamento de Trump levanta questões não apenas sobre as condições em Gaza, mas também sobre o impacto político e diplomático de suas declarações, que colocam mais pressão sobre os países vizinhos em uma das regiões mais conflituosas do mundo.

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