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      Crianças morrem de frio em Gaza desde o início do cessar-fogo entre Israel e Hamas

      Conflito, inverno rigoroso e falta de ajuda humanitária agravam crise na Faixa de Gaza

      Crianças enfrentam situação catastrófica em Gaza (Foto: AP Photo)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Tass – Pelo menos sete crianças palestinas morreram de frio na Faixa de Gaza desde o início do cessar-fogo entre Israel e o movimento Hamas, vigente desde 19 de janeiro. A informação foi divulgada pela Al Jazeera, com base em dados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA). O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, já havia alertado para a gravidade da situação na região devido à combinação do inverno rigoroso e à redução no fornecimento de ajuda humanitária.

      Segundo o Conselho Norueguês para Refugiados (NRC), aproximadamente um milhão de palestinos na Faixa de Gaza não possuem proteção adequada contra o frio. Até o final de novembro, apenas 285 mil pessoas deslocadas receberam materiais básicos para abrigo, enquanto cerca de 945 mil ainda necessitam de assistência. “A ajuda humanitária chegou a níveis críticos, colocando em risco a sobrevivência de milhares de famílias expostas ao inverno”, afirmou um porta-voz do NRC, em relatório divulgado recentemente.

      A retomada parcial do fornecimento de suprimentos humanitários foi viabilizada após um acordo mediado por Catar, Egito e Estados Unidos. No dia 15 de janeiro, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, anunciou que as negociações garantiram um cessar-fogo entre Israel e Hamas, além da liberação de reféns na região. O pacto entrou em vigor em 19 de janeiro, permitindo algum alívio na circulação de ajuda humanitária.

      A crise humanitária em Gaza

      A situação humanitária na Faixa de Gaza é descrita como catastrófica por organizações internacionais. Com uma infraestrutura devastada após meses de conflito e o inverno rigoroso, a população enfrenta a falta de abrigo adequado, escassez de alimentos e suprimentos médicos. Philippe Lazzarini, da UNRWA, destacou que o sofrimento humano é imenso e que a comunidade internacional precisa agir com urgência. “Sem uma resposta robusta e coordenada, a situação só irá piorar”, declarou Lazzarini.

      A comunidade internacional tem enfrentado desafios para levar assistência à região, em grande parte devido às restrições impostas pelo bloqueio israelense, agravado pelas ações de grupos armados locais. A UNRWA e outras agências humanitárias apelam para um esforço conjunto, destacando que a situação na Faixa de Gaza não é apenas uma crise humanitária, mas também uma questão de direitos humanos.

      Cessar-fogo e desafios futuros

      Embora o cessar-fogo tenha permitido avanços na entrada de ajuda, analistas apontam que uma solução de longo prazo dependerá de negociações mais amplas envolvendo as partes do conflito. Enquanto isso, milhões de palestinos continuam vivendo em condições extremas, com crianças sendo as principais vítimas da falta de abrigo e segurança.

      A crise atual reforça a necessidade de uma solução política para o conflito israelense-palestino, além de um compromisso internacional com a proteção de populações vulneráveis em zonas de guerra. Como destacou a Al Jazeera, o papel de mediadores internacionais como o Catar tem sido crucial, mas insuficiente para mitigar a profundidade da tragédia humanitária em Gaza.

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