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      Hamas recruta milhares de novos combatentes, apesar de perdas significativas na guerra contra Israel

      Inteligência dos EUA aponta que grupo palestino recrutou até 15 mil membros desde início do conflito, mas maioria é jovem e inexperiente

      Combatentes do Hamas (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Reuters – A guerra entre Israel e o Hamas trouxe impactos devastadores para a Faixa de Gaza e consequências de longo alcance para a região e o mundo. Segundo reportagem da Reuters, baseada em fontes do Congresso norte-americano informadas por agências de inteligência dos Estados Unidos, o grupo palestino Hamas recrutou entre 10 mil e 15 mil novos combatentes desde o início do conflito, em outubro de 2023. A informação, que inclui dados até as últimas semanas do governo de Joe Biden, sugere que, apesar das perdas de milhares de membros, o Hamas permanece uma ameaça persistente à segurança de Israel.

      A reportagem destaca que, embora o número de novos recrutas seja expressivo, muitos deles são jovens e inexperientes, sendo alocados em funções simples de segurança. Um alto oficial dos EUA declarou que "esse padrão é um terreno fértil para a insurgência e perpetuação da guerra". Ainda segundo a inteligência americana, desde antes do início do conflito, o grupo contava com aproximadamente 20 mil a 25 mil combatentes ativos.

      O ex-secretário de Estado Antony Blinken, em declaração anterior ao cessar-fogo firmado em janeiro, alertou que "cada vez que Israel conclui operações militares e recua, os militantes do Hamas se reorganizam, pois não há nada que preencha o vazio deixado".

      Cenário de destruição e desafios na Faixa de Gaza

      O cessar-fogo, iniciado após mais de um ano de confrontos, trouxe alívio temporário à devastada Faixa de Gaza, mas a reconstrução da área permanece um desafio colossal. O Hamas, que istra a região, retomou medidas de segurança e esforços para restaurar serviços básicos. No entanto, boa parte do território foi transformada em escombros pelos ataques israelenses.

      De acordo com autoridades palestinas, mais de 46 mil pessoas morreram nos bombardeios de Israel, número que inclui civis e combatentes. Por outro lado, estimativas israelenses indicam que o Hamas sofreu perdas significativas, com a morte de grande parte de seus comandantes militares.

      O chefe militar israelense, Herzi Halevi, declarou em discurso de despedida que, embora o grupo tenha sido "severamente danificado", ele não foi eliminado. "Nossa luta continuará até que o Hamas seja completamente desmantelado", afirmou.

      Perspectivas incertas para o futuro de Gaza

      Um dos principais entraves nas negociações para as próximas fases do cessar-fogo é a governança da Faixa de Gaza no período pós-guerra. Enquanto Israel insiste que o Hamas deve ser removido do poder, o grupo não deu sinais de ceder terreno.

      Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional do governo Trump, reafirmou a posição dos EUA de apoio a Israel. "O Hamas nunca governará Gaza novamente. E, se quebrar os acordos, daremos total e a Israel para que tome as medidas necessárias", declarou.

      Apesar das perdas e da destruição, especialistas alertam para a possibilidade de o conflito deixar um impacto geracional, como mencionado pela então diretora de inteligência dos EUA, Avril Haines, em março de 2024: "A crise já galvanizou violência em uma ampla gama de atores ao redor do mundo."

      A situação em Gaza continua incerta, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos e os esforços para estabilizar a região.

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