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      Resistência palestina reage a agressão israelense na Cisjordânia ocupada

      Tensão aumenta com incursões israelenses e resposta da resistência; crianças estão entre os feridos

      Operação de soldados israelenses perto do campo de Jenin, na Cisjordânia (Foto: REUTERS/Raneen Sawafta)
      José Reinaldo avatar
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      247 - A resistência palestina respondeu na quarta e quinta-feira (6) às incursões das Forças de Ocupação Israelenses na Cisjordânia ocupada, informa o site  Al Mayadeen. As operações israelenses, que incluíram invasões em diversas cidades palestinas, resultaram em feridos, detenções arbitrárias e novas ordens de demolição de casas.

      Na cidade de Yabad, ao sul de Jenin, o Batalhão de Jenin das Brigadas Al-Quds anunciou a detonação de um dispositivo explosivo contra reforços militares israelenses, causando ferimentos entre os soldados. Fontes palestinas também relataram que as forças armadas israelenses dispararam munição real durante ataques à cidade de Silwad, a leste de Ramallah, e invadiram Issawiya, na Jerusalém ocupada.

      O conflito impactou gravemente a população civil. Uma criança de 14 anos foi ferida na noite de quarta-feira por tiros israelenses na vila de Al-Rihiya, ao sul de al-Khalil. Em um outro incidente, o Crescente Vermelho Palestino informou que uma menina foi atingida na cabeça por disparos das forças israelenses enquanto estava na cidade de Qusra, a sudeste de Nablus.

      As incursões militares continuam se intensificando. Na noite de quarta-feira, os militares israelenses mobilizaram veículos blindados em Tulkaram e anunciaram a demolição de 17 casas no bairro de Al-Manshiya, no campo de refugiados de Nur Shams. O pretexto alegado para as demolições foi a pavimentação de uma nova estrada, mas a medida faz parte de um plano maior que já destruiu 11 residências na área nos últimos dias.

      Na terça-feira, as tropas israelenses intensificaram as incursões, evacuando à força moradores palestinos e apreendendo veículos. Em Beit Ummar, ao norte de al-Khalil, soldados israelenses bloquearam áreas residenciais, enquanto no campo de refugiados de Nur Shams, em Tulkarm, palestinos foram impedidos de quebrar o jejum do Ramadã em suas próprias casas.

      Perto do assentamento ilegal de Homesh, a oeste de Nablus, os soldados israelenses atiraram e mataram Mufid al-Kilani, de 21 anos, da cidade de Silat al-Dhahr, em Jenin. As circunstâncias exatas de sua morte ainda não foram esclarecidas.

      A repressão israelense também incluiu a montagem de postos de controle em diversas áreas da Cisjordânia, resultando em atrasos significativos para centenas de veículos palestinos e dificultando o retorno das famílias para suas casas durante o iftar.

      O aumento da violência e das operações militares israelenses na Cisjordânia reflete a escalada do conflito e reforça as tensões na região, com impacto direto sobre a população palestina, que segue enfrentando deslocamento forçado e violação de direitos humanos.

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