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      Países criticam aumento de tarifas de 25% dos EUA sobre aço e alumínio

      A medida, assinada pelo presidente Donald Trump na segunda-feira (10), gerou reações contrárias de diversos países

      Trump assina documento no Salão Oval da Casa Branca, em Washington (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

      247 - Os Estados Unidos decidiram elevar para 25% as tarifas sobre aço e alumínio importados, encerrando as isenções tarifárias concedidas anteriormente. A medida, assinada pelo presidente Donald Trump na segunda-feira (10), gerou reações contrárias de diversos países, incluindo aliados tradicionais dos EUA, que consideraram a decisão protecionista e prejudicial ao comércio global.

      O Canadá, um dos principais fornecedores de aço e alumínio para os EUA, reagiu duramente à decisão. O ministro da Inovação canadense, François-Philippe Champagne, declarou que as novas tarifas são "totalmente injustificadas" e reforçou o compromisso do governo em defender suas indústrias e trabalhadores.

      Enquanto isso, a Austrália busca garantir uma isenção da tarifa. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, revelou que conversou com Trump para apresentar o caso do país. Segundo Albanese, o presidente dos EUA indicou que uma eventual exclusão ainda está sob análise.

      Na Índia, o governo de Narendra Modi está planejando cortes tarifários em alguns setores antes de uma reunião com Trump nesta semana. A medida pode impulsionar as exportações americanas para o mercado indiano e evitar uma escalada de tensões comerciais entre os dois países.

      A União Europeia (UE) também se posicionou contra a decisão de Washington. A Comissão Europeia classificou as tarifas como "injustificadas" e afirmou que a UE tomará medidas para proteger suas empresas, trabalhadores e consumidores. Em nota, Bruxelas alertou que a nova política dos EUA pode aumentar a inflação interna e prejudicar a integração dos mercados globais.

      O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, destacou que a UE está preparada para retaliar caso as tarifas entrem em vigor, citando a resposta adotada em 2018 em situação semelhante. A Alemanha também está mobilizada para reagir. O vice-chanceler alemão, Robert Habeck, afirmou que um conflito tarifário prolongado pode ser prejudicial para todos os envolvidos e defendeu que a Europa atue de forma coesa e firme.

      Em Hong Kong, Chan Kwok-ki, secretário-chefe de istração do governo local, criticou a decisão dos EUA por desrespeitar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ele destacou que as medidas são confusas e podem gerar instabilidade nos mercados globais.

      As novas tarifas são vistas como uma tentativa de Trump de reforçar a indústria metalúrgica americana em um ano eleitoral, mas enfrentam forte oposição de aliados e parceiros comerciais. O desdobramento dessa política pode desencadear novas disputas comerciais e influenciar a dinâmica econômica global nos próximos meses.

      O governo brasileiro evitou comentar publicamente a taxação, mas nos bastidores do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) técnicos já calculam eventuais impactos para a economia nacional e as possíveis medidas de reciprocidade à alta das tarifas. 

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