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      Moscou acusa Ucrânia de atentados em ferrovias para causar “máximo de vítimas civis”

      Explosões em pontes nas regiões de Bryansk e Kursk mataram sete pessoas e feriram 113, segundo autoridades russas

      Ataque realizado contra (Foto: Divulgação/Ministério de Situações Emergenciais da Rússia)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Dois ataques recentes a linhas férreas nas regiões russas de Bryansk e Kursk estão sendo oficialmente tratados por Moscou como atentados terroristas, com autoria atribuída à Ucrânia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (3) pelo Comitê Investigativo da Rússia, conforme noticiou o jornal Kommersant.

      Os atentados ocorreram em sequência: no sábado à noite, uma ponte desabou diante de um trem de ageiros em movimento na região de Bryansk. Horas depois, no domingo de manhã, outro viaduto ferroviário cedeu sob um trem de carga em Kursk. O saldo das ações foi de sete mortos e 113 feridos.

      Em nota oficial, o Comitê Investigativo afirmou que os ataques foram planejados “com máxima precisão” por agentes ligados a Kiev, com o objetivo de provocar o maior número possível de vítimas. “Está claro que os terroristas, agindo sob a direção do regime de Kiev, planejaram os ataques com precisão para garantir que centenas de civis fossem afetados”, declarou uma porta-voz da instituição.

      Durante as investigações, peritos recolheram fragmentos de artefatos explosivos e outros vestígios nos locais das explosões, além de ouvir testemunhas, funcionários ferroviários e ageiros feridos.

      Segundo o diário Kommersant, as autoridades russas suspeitam do uso de explosivos C-4 de fabricação norte-americana. Um artefato de 10 kg que não chegou a explodir teria sido encontrado, reforçando a hipótese de ação coordenada com uso de equipamento estrangeiro.

      Os ataques coincidiram com o período que antecedeu a segunda rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia, realizada em Istambul, na Turquia. Apesar de não terem alcançado avanços substanciais, os dois países chegaram a um acordo para a maior troca de prisioneiros desde o início do conflito, além de manterem o canal de diálogo aberto.

      As posições apresentadas por Moscou e Kiev para uma eventual solução seguem distantes. O governo russo exige, entre outras condições, a retirada completa das forças ucranianas das regiões que realizaram referendos para se juntar à Federação Russa, o compromisso com a neutralidade militar, a dissolução de milícias nacionalistas e a limitação das capacidades militares do país. 

      Por sua vez, a Ucrânia rejeita a ideia de neutralidade, defende o direito de receber tropas estrangeiras em seu território e recusa qualquer reconhecimento de perdas territoriais.

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