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      Míssil lançado pelos Houthis do Iêmen cai próximo ao principal aeroporto de Israel

      Ataque causou pânico entre ageiros no Terminal 3. Míssil não foi interceptado e deixou cratera próxima ao Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv

      Equipe de emergência trabalha no local de um ataque com mísseis, lançado do Iêmen, na entrada do Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, Israel (Foto: Reuters/Nir Elias)
      Guilherme Levorato avatar
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      Reuters - Um míssil disparado neste domingo (4) pelos rebeldes houthis do Iêmen em direção a Israel caiu nas proximidades do Aeroporto Ben Gurion, principal terminal internacional do país, provocando uma coluna de fumaça visível à distância e gerando pânico entre os ageiros dentro do edifício do terminal.

      Os houthis, alinhados ao Irã, reivindicaram a autoria do ataque e intensificaram recentemente o lançamento de mísseis contra Israel, alegando agir em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza.

      O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliação. “Atacamos no ado, atacaremos no futuro”, declarou em vídeo divulgado por seu gabinete.

      O comandante sênior da polícia israelense, Yair Hetzroni, mostrou a jornalistas a cratera causada pelo impacto do projétil, que, segundo autoridades do aeroporto, caiu ao lado de uma estrada próxima ao estacionamento do Terminal 3. O aeroporto está situado nas imediações da cidade de Tel Aviv. “Vocês podem ver a cena logo atrás de nós, um buraco que se abriu com dezenas de metros de diâmetro e também dezenas de metros de profundidade”, afirmou Hetzroni, ressaltando que não houve danos significativos.

      Segundo a emissora israelense Channel 12 News, Netanyahu se reuniria ainda no domingo com ministros da área de segurança e autoridades da Defesa para discutir uma resposta ao ataque.

      A maioria dos ataques lançados do Iêmen tem sido interceptada pelos sistemas de defesa antimísseis de Israel, com exceção de um ataque com drone que atingiu Tel Aviv no ano ado. O míssil deste domingo foi o único, entre os vários lançados nos últimos dias, que não foi interceptado.

      As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que estão investigando o caso. “Hoje (domingo), por volta das 9h18 (0618 GMT), as IDF identificaram o lançamento de um míssil do Iêmen em direção ao território israelense. Conforme o protocolo, sirenes foram acionadas em várias áreas de Israel”, informou o Exército. “Foram feitas várias tentativas de interceptação. Um impacto foi identificado na área do Aeroporto Ben Gurion.”

      Bombardeios dos EUA contra os houthis - Um repórter da Reuters presente no aeroporto relatou ter ouvido as sirenes e visto ageiros correndo em direção às salas seguras. Vários vídeos gravados por celulares circularam nas redes sociais, mostrando uma coluna de fumaça preta claramente visível atrás de aeronaves estacionadas e edifícios do aeroporto. Imagens também mostraram uma estrada próxima coberta por poeira e destroços.

      O serviço de ambulâncias de Israel informou que oito pessoas foram encaminhadas ao hospital com ferimentos leves a moderados.

      Assumindo a autoria do ataque, o porta-voz militar dos houthis, Yahya Saree, declarou que o principal aeroporto de Israel “não é mais seguro para viagens aéreas”.

      A Autoridade Aeroportuária de Israel informou que as operações normais foram retomadas após relatos de interrupções no tráfego aéreo e de bloqueios nas vias de o ao aeroporto. No entanto, companhias aéreas como Lufthansa, Delta, ITA Airways e Air cancelaram voos com destino ou origem em Tel Aviv, alguns dos quais estavam programados para segunda ou terça-feira.

      O ataque deste domingo ocorreu enquanto ministros israelenses se preparavam para aprovar planos de ampliação da operação militar em Gaza, que foi retomada em março após uma trégua de dois meses — fato que motivou os houthis a intensificar os lançamentos de mísseis contra Israel.

      As tentativas de restabelecer o cessar-fogo fracassaram, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou em março bombardeios em larga escala contra os houthis, com o objetivo de reduzir sua capacidade militar e impedir ataques a navios comerciais no Mar Vermelho. Os ataques dos EUA resultaram na morte de centenas de pessoas no Iêmen.

      Os houthis, que controlam amplas regiões do Iêmen, começaram a atacar Israel e embarcações no Mar Vermelho no final de 2023, nos primeiros dias da guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza.

      A guerra teve início após ataques liderados pelo Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que deixaram 1.200 mortos e 251 sequestrados. A ofensiva israelense em Gaza já matou mais de 52 mil palestinos e devastou grande parte do enclave.

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