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      Gabinete de segurança israelense aprova novos planos para a continuidade do genocídio na Faixa de Gaza

      Tropas israelenses vêm abrindo amplas zonas de amortecimento no território palestino, espremendo a população em uma área cada vez mais estreita

      Palestinos procuram vítimas no local de um ataque israelense contra uma casa em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza (Foto: Mahmoud Issa / Reuters)
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      JERUSALÉM (Reuters) - O gabinete de segurança de Israel aprovou planos para uma operação ampliada na Faixa de Gaza, informou a mídia israelense nesta sexta-feira, aumentando os sinais de que as tentativas de interromper os combates e devolver os reféns mantidos pelo Hamas não progrediram.

      A decisão foi tomada após comentários do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do chefe dos militares do país, o tenente-general Eyal Zamir, indicando que Israel pretendia intensificar a campanha em Gaza.

      Desde o colapso de um acordo de cessar-fogo anterior, em março, as tropas israelenses vêm abrindo amplas zonas de amortecimento em Gaza, espremendo a população de 2,3 milhões de pessoas em uma área cada vez mais estreita no centro do enclave e ao longo da costa, e impedindo a entrada de caminhões de ajuda.

      "Enquanto o Hamas não libertar nossos reféns, aprofundaremos significativamente nossa ação militar", disse uma autoridade israelense não identificada segundo o Ynet, um dos principais veículos de notícias de Israel.

      Um porta-voz do gabinete de Netanyahu se recusou a comentar as reportagens, que diziam que a decisão seria aprovada pelo gabinete completo no domingo.

      Na quinta-feira, Netanyahu disse que, embora Israel estivesse buscando o retorno de seus reféns, dos quais acredita-se que até 24 estejam vivos, seu objetivo final em Gaza continuava sendo derrotar o Hamas.

      "Na guerra, existe o objetivo final -- e esse objetivo final é a vitória sobre nossos inimigos", disse.

      Apesar dos esforços dos mediadores egípcios e do Catar para restaurar o cessar-fogo, nem Israel nem o Hamas demonstraram disposição para recuar em suas principais exigências, com cada lado culpando o outro pelo fracasso em chegar a um acordo.

      Israel, que quer o retorno de 59 reféns ainda mantidos em Gaza, insiste que o Hamas deve se desarmar e ser excluído de qualquer papel no futuro governo do enclave, uma condição que o Hamas rejeita.

      O grupo, que governa Gaza desde 2007, tem insistido no fim duradouro dos combates e na retirada das forças israelenses como condição para um acordo que permita a libertação dos reféns.

      Mais cedo, o gabinete de Netanyahu emitiu uma declaração negando que tenha rejeitado uma proposta de cessar-fogo apresentada por mediadores egípcios e dizendo que o Hamas estava impedindo um acordo para interromper os combates.

      Os comandantes israelenses disseram que os militares estavam prontos para intensificar suas operações em Gaza a curto prazo.

      "Usaremos todo o poder à nossa disposição, aumentaremos o ritmo e a intensidade da operação e, se necessário, faremos isso em breve", disse Zamir em uma cerimônia do Dia da Independência na quinta-feira.

      Na sexta-feira, os ataques israelenses continuaram a atingir diferentes áreas de Gaza, matando pelo menos 25 palestinos, segundo as autoridades de saúde de Gaza.

      A campanha de Israel foi desencadeada por um devastador ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 pessoas no sul de Israel e fez 251 reféns. Até o momento, o ataque israelense matou mais de 50.000 palestinos e devastou Gaza, onde grupos de ajuda alertaram que o bloqueio israelense pode causar um desastre humanitário.

      (Reportagem de James Mackenzie)

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