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      Ministro sudanês denuncia sanções dos EUA como manobra política e nega uso de armas químicas

      Khalid Aleisir, ministro da Cultura e Informação do Sudão, negou o uso de armas químicas e criticou apoio dos EUA às milícias terroristas rivais

      Khalid Aleisir, ministro da Cultura e Informação do Sudão - 27/05/2025 (Foto: Reprodução/BLNews)
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      247 - O governo do Sudão manifestou forte repúdio às sanções impostas pelos Estados Unidos, que acusam o país de utilizar armas químicas durante o conflito com as Forças de Apoio Rápido (RSF) em 2024. Em comunicado oficial, o ministro da Cultura e Informação, Khalid Aleisir, classificou as alegações como "chantagem política" e "falsificação deliberada dos fatos". As informações são do Brown Land News.

      As sanções, anunciadas na última quinta-feira (22), incluem restrições a exportações e linhas de crédito dos EUA ao Sudão, com base na Lei de Controle e Eliminação de Armas Químicas e Biológicas de 1991. O Departamento de Estado dos EUA afirmou que o governo sudanês violou a Convenção sobre Armas Químicas ao empregar gás cloro em operações militares. 

      Em resposta, o ministro Aleisir argumentou que tais acusações são recorrentes sempre que o Sudão alcança avanços significativos, como a recente nomeação de um novo primeiro-ministro e vitórias militares contra as RSF. Ele também destacou que os EUA não buscaram investigação através da Organização para a Proibição de Armas Químicas, optando por ações unilaterais.

      O governo sudanês também criticou o histórico de intervenções dos EUA no país, mencionando o bombardeio da fábrica farmacêutica Al-Shifa em 1998, que foi destruída com base em alegações posteriormente desmentidas.

      Além disso, o Sudão acusou os EUA de ignorarem crimes cometidos pelas RSF, apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), incluindo massacres em Darfur. A deputada americana Sara Jacobs criticou o apoio dos EUA às RSF e propôs a suspensão de vendas de armas aos EAU até que cessem o apoio às milícias. 

      O governo sudanês reiterou seu compromisso com a soberania nacional e afirmou que continuará lutando pela dignidade e independência do país, rejeitando qualquer interferência externa que comprometa seus objetivos.

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