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      Macron defende sanções à Rússia, mas exclui envio de tropas à Ucrânia; 'não queremos desencadear uma Terceira Guerra Mundial'

      Presidente francês , porém, ressaltou que não vê um "quadro legal" adequado para utilizar os ativos russos congelados

      Emmanuel Macron (Foto: Kay Nietfeld/Pool via Reuters)
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      247 - O presidente Emmanuel Macron anunciou que a França está disposta a aplicar sanções massivas contra a Rússia, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo na Ucrânia nos próximos dias. As afirmações foram feitas durante uma entrevista ao canal francês TF1, de acordo com a RFI, onde o chefe de Estado também revelou que o país está "pronto para abrir" discussões sobre a implantação de aeronaves sas equipadas com "bombas" nucleares em outros países europeus.

      Macron foi enfático ao declarar que "nossa vontade é aplicar sanções", caso a Rússia "confirme o não respeito" de um cessar-fogo na Ucrânia. Ele mencionou, especificamente, a possibilidade de aplicar "sanções secundárias" relacionadas a serviços financeiros ou combustíveis, caso as ações de Moscou não sejam modificadas. No entanto, o presidente francês também fez questão de destacar que não vê um "quadro legal" adequado para utilizar os ativos russos congelados, considerando que essa abordagem "não é uma boa solução".

      A França tem trabalhado em conjunto com outros países europeus, formando uma coalizão de "países voluntários", com a adesão dos Estados Unidos, conforme relatou Macron. "Neste momento, a presidente da União Europeia está discutindo com o presidente dos Estados Unidos e o Senado americano, e nós estamos coordenando nossas ações em relação às sanções", explicou o presidente. Ele também reforçou que o objetivo da França é pressionar a Rússia sem perder o apoio dos EUA: "Queremos ir contra a Rússia, mas mantendo os Estados Unidos do nosso lado", afirmou.

      Em relação ao envio de tropas sas à Ucrânia, Macron reafirmou sua posição de não envolvimento direto no conflito. "Desde o primeiro dia, sabíamos que a Rússia não ia parar na Ucrânia. Decidimos, então, aplicar as sanções, manter nossa unidade e ajudar a Ucrânia com financiamentos consideráveis, mas sem enviar nossas tropas", reiterou. Ele explicou que a decisão de não envolver forças sas foi tomada para evitar uma escalada militar, afirmando: "Não queremos desencadear uma Terceira Guerra Mundial."

      O presidente francês também expressou seu respeito pelo povo ucraniano e suas lideranças. "Tenho um imenso respeito e iração pelos soldados e pelo povo ucraniano, mas não podemos fazer mais do que já fizemos. Demos tudo o que podíamos", disse Macron. Ele também afirmou que até mesmo os ucranianos têm a "lucidez" de reconhecer que não conseguirão retomar todos os territórios perdidos para a Rússia desde 2014. "A guerra deve acabar, e a Ucrânia precisa estar na melhor posição possível para iniciar negociações", disse o presidente francês, enfatizando a importância de abordar as questões territoriais em um futuro acordo de paz.

      Ainda de acordo com a reportagem, Macron trouxe à tona a questão da dissuasão nuclear europeia. Ele mencionou que a França está disposta a discutir a implantação de aeronaves sas armadas com "bombas" nucleares em outros países europeus, uma medida similar àquilo que os Estados Unidos estão fazendo com a proteção nuclear compartilhada. 

      "Definirei a estrutura de forma muito oficial nas próximas semanas e meses", afirmou, destacando três condições para essa reflexão: "A França não pagará pela segurança dos outros", "isso não acontecerá às custas do que precisamos para nós mesmos", e, finalmente, "a decisão final sempre caberá ao presidente, chefe das Forças Armadas".

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