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      'Fere o princípio da imparcialidade': Teerã protesta contra relatório 'politizado' da Agência Internacional de Energia Atômica

      O país asiático também condenou a 'pressão' sobre a AIEA

      Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi (Foto: REUTERS/Dilara Senkaya)
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      247 - O Ministério das Relações Exteriores iraniano afirmou em um comunicado neste sábado (31) que considera o novo relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) politizado e protestou contra seu conteúdo. "A República Islâmica do Irã, embora lamente a publicação deste relatório, preparado para fins políticos por meio de pressão sobre a Agência, expressa sua clara objeção ao seu conteúdo".

      Irã e Estados Unidos estão no meio de negociações para a criação de um novo acordo nuclear para Teerã. O anterior, criado com o aval do Reino Unido, Alemanha, China, Rússia, EUA, França, foi deixado de lado pela Casa Branca em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump.

      A AIEA afirmou que o Irã havia acelerado a produção de urânio enriquecido para 60% e classificou a cooperação da República Islâmica com a agência internacional como "insatisfatória".

      De acordo com o ministério iraniano, o "relatório ultraa o escopo das atribuições do diretor-geral [Rafael Grossi] e entra em conflito com os requisitos profissionais que regem as instituições internacionais, incluindo o princípio da imparcialidade."

      Teerã afirmou também que "não há lugar para armas nucleares na doutrina militar iraniana" e que não há restrições internacionais ao desenvolvimento de energia nuclear pelo Irã para fins pacíficos. Segundo a república, todas suas atividades cumpriram os requisitos de transparências demandados pela AIEA.

      O relatório, vazado à mídia ocidental, é "apenas um pretexto para criar atmosferas políticas contra a República Islâmica do Irã", afirma a nota. "Isso enquanto o regime israelense ilegítimo, sem ser membro do Tratado de Não Proliferação [TNP], possui um arsenal nuclear e, simultaneamente, ameaça atacar as instalações nucleares pacíficas de um Estado-membro do TNP."

      Em resposta, o Irã anunciou uma redução gradual de seus compromissos no acordo. No entanto, setores influentes na política externa norte-americana preferem adotar uma política mais agressiva contra o programa nuclear iraniano. O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, e o secretário de Estado, Marco Rubio, fazem parte da chamada linha-dura que, junto de Israel, preferem bombardear as instalações nucleares iranianas.

      O Irã e os Estados Unidos, com a mediação de Omã, realizaram cinco rodadas de negociações indiretas sobre a questão nuclear iraniana. A última delas ocorreu em Roma, no dia 23 de maio. Após as negociações, Araghchi anunciou mecanismos propostos por Omã que poderiam ajudar a remover obstáculos ao progresso das negociações. Tal progresso, disse o ministro iraniano, é possível em uma ou duas rodadas (com Sputnik).

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