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      EUA vetam resolução em conselho da ONU por cessar-fogo em Gaza

      A proposta contra o genocídio no território palestino recebeu o apoio de 14 dos 15 países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas

      Palestinos deslocados retornam para suas casas enquanto caminham perto de casas destruídas em um ataque israelense durante o conflito, em meio à trégua temporária entre o Hamas e Israel, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira (4) um projeto de resolução da ONU que exigia um cessar-fogo "imediato, incondicional e permanente" entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, onde tropas israelenses cometem um genocídio que deixou mais de 54 mil palestinos mortos desde outubro de 2023. A proposta foi votada no Conselho de Segurança e recebeu o apoio de 14 dos 15 países-membros. Somente os EUA votaram contra.

      O Conselho de Segurança da ONU é formado por cinco membros permanentes com poder de veto (EUA, China, Rússia, França e Reino Unido) e dez membros rotativos (Argélia, Grécia, Dinamarca, Guiana, Paquistão, Coreia do Sul, Panamá, Serra Leoa, Somália e Eslovênia).

      A resolução foi descartada mesmo com o apoio de 14 países, porque o governo norte-americano tem poder de veto. Segundo a embaixadora interina dos EUA na ONU, Dorothy Shea, Washington não apoiaria medida alguma que não condenasse o Hamas ou que não exigisse o desarmamento e a retirada do grupo de Gaza. "Essa resolução minaria os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo que reflita a realidade no terreno e encorajaria o Hamas", disse Shea.

      Historicamente, os EUA apoiam Israel em conflitos no Oriente Médio. Em maio de 2024, senadores sionistas do Partido Republicano e que representaram a extrema-direita norte-americana fizeram ameaças contra o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, com consequências "graves", caso ele prosseguisse com um mandado de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

      Em novembro do ano ado, o TPI emitiu o mandado de prisão do premiê israelense, que já tinha sido denunciado na Corte Internacional de Justiça por autoridades da África do Sul pelo crime de genocídio.

      As ofensivas de Israel continuaram e envolveram outros países como Líbano, Irã e Cisjordânia. O que as duas partes (Israel e Hamas), além de países como Egito, têm conseguido é cessar-fogo temporário. Para o bem da Comunidade Internacional e dos direitos humanos em nível global, a prisão de Netanyahu se faz necessária.

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