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      Estrategistas seguem otimistas com a China na guerra tarifária, apesar de acordo com os EUA parecer distante

      Especialistas acreditam na resiliência econômica chinesa, mesmo com ime persistente na guerra comercial com os Estados Unidos

      Bandeira da China (Foto: Nagyman China's Red Beacon/Creative Commons)
      Luis Mauro Filho avatar
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      Reuters - Enquanto os mercados financeiros seguem apostando em uma possível trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China, alguns analistas alertam que avanços significativos para um acordo entre as duas maiores economias do mundo ainda podem demorar.

      “Ou as tarifas são reduzidas a níveis mais aceitáveis, ou ambos os lados ampliam as exclusões, tornando as tarifas efetivamente menos vinculativas”, afirmou Aidan Yao, estrategista sênior de investimentos para a Ásia da Amundi, durante participação no Fórum Global de Mercados da Reuters.

      “Por ora, os sinais de que isso aconteça ainda são escassos, presumivelmente porque o limite de dor ainda não foi atingido”, acrescentou Yao, destacando que as perspectivas para a economia chinesa continuam positivas.

      Recentemente, a China declarou estar “avaliando” uma proposta dos EUA para retomar as negociações comerciais, após Washington manter tarifas de até 145%. Pequim também elaborou uma lista de produtos de origem americana que podem ser isentos das tarifas retaliatórias de 125%.

      Sat Duhra, gestor de portfólio da Janus Henderson, comentou que “Trump terá de reagir caso a ameaça de uma recessão aumente significativamente – o que, talvez, os mercados acionários, o dólar e os títulos do Tesouro americano já comecem a sinalizar”.

      Segundo Duhra, um acordo beneficiaria a posição da empresa na China. Ele vem ampliando sua exposição a ações chinesas, enxergando oportunidades em setores como bancos, tecnologia e vestuário esportivo, impulsionadas por dividendos mais altos e valorizações mais atrativas.

      A Janus Henderson mantém uma alocação “neutra” em ações chinesas, enquanto a Amundi também adota uma postura próxima da neutralidade, com preferência por setores voltados ao mercado doméstico nas ações de tipo A, e por empresas de tecnologia líderes em inteligência artificial no mercado offshore.

      Os principais índices da China, o CSI300 e o Shanghai Composite, acumulam quedas de 4% e 2%, respectivamente, no ano. Os números acompanham a trajetória dos principais índices dos EUA: o S&P 500 e o Nasdaq, que caíram 3% e 7%, na ordem.

      “As notícias sobre tarifas viraram, em grande parte, ruído para os mercados chineses... Elas não definem mais a tendência, a não ser que haja uma reversão nas políticas de Trump”, avaliou Yao, acrescentando que a China está bem posicionada, em termos de tamanho da economia e de políticas domésticas, para suavizar os impactos de choques externos.

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