Em Moscou, Putin se encontra com presidente cubano, exalta papel de Cuba na Segunda Guerra e homenageia Raúl Castro
Presidente russo encontra-se com Miguel Díaz-Canel, relembra atuação de voluntários cubanos ao lado do Exército Vermelho e destaca simbolismo das relações
247 - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontrou nesta quarta-feira (7) com Miguel Díaz-Canel, seu homólogo de Cuba, para as comemorações do Dia da Vitória. Ele destacou o envolvimento de Cuba na luta contra o nazismo, ao rememorar a participação de voluntários cubanos nos combates da Segunda Guerra Mundial. As declarações foram publicadas pela agência russa Sputnik.
Segundo o chefe de Estado russo, a contribuição cubana se deu por meio do engajamento de combatentes que lutaram “ao lado dos soldados do Exército Vermelho”, o que, para ele, representa um capítulo importante da solidariedade internacional no enfrentamento ao regime nazista. Voluntários cubanos combateram ao lado dos soldados do Exército Vermelho, disse Putin, em referência direta ao envolvimento do país latino-americano nas frentes de batalha da época.
Além de rememorar esse episódio da história, Putin aproveitou a ocasião para destacar o simbolismo do atual contexto diplomático. O Dia da Vitória — data celebrada anualmente pela Rússia em alusão à rendição da Alemanha nazista em 1945 — coincide com o período de renovação das relações entre os dois países, também ocorrido em um 8 de maio. “É simbólico celebrar o Dia da Vitória justamente no mesmo período do restabelecimento das relações diplomáticas entre Moscou e Havana”, afirmou.
O presidente russo também dirigiu palavras de reconhecimento ao ex-presidente Raúl Castro, a quem qualificou como uma figura central na construção da parceria entre os dois Estados. Sem detalhar o conteúdo das mensagens, Putin fez questão de enviar saudações ao líder cubano, reforçando os laços entre Moscou e Havana mesmo após o fim da Guerra Fria.
As declarações de Putin ocorrem em meio a um cenário internacional marcado por tensões e realinhamentos geopolíticos. A menção à solidariedade histórica de Cuba reforça a estratégia do Kremlin de valorizar parcerias estabelecidas em contextos de enfrentamento ao que considera forças hegemônicas do Ocidente.
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