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      Sakamoto: impunidade dos golpistas transforma o Brasil em fábrica de terroristas

      "Atentados contra as sedes de instituições públicas não eram uma preocupação do país. Foram inspirados por aqueles que arquitetaram o golpe em 2022", diz

      Explosões são ouvidas perto do STF; prédio é evacuado, uma pessoa morreu Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A impunidade dos líderes da tentativa de golpe de Estado em 2022/2023 tem transformado o Brasil em um terreno fértil para o surgimento de extremistas violentos. A avaliação é do jornalista Leonardo Sakamoto, que, em sua coluna no portal UOL neste domingo (2), apontou que a falta de punição tem incentivado novas ações terroristas e atentados contra as instituições democráticas do país.

      Na última semana, um homem foi detido ao tentar invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), proferindo ameaças contra ministros. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, ele "planejava ações extremistas", e, em sua residência, foram encontrados materiais para a fabricação de explosivos. O episódio soma-se a uma série de outros atentados frustrados, todos inspirados pela sensação de impunidade dos que tentaram derrubar a democracia.

      Entre os casos recentes citados por Sakamoto, está o do chaveiro catarinense Francisco Wanderley Luiz, conhecido como "Tiu França", que, em 13 de novembro do ano ado, detonou bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, antes de cometer suicídio diante da sede do STF. O ex-candidato derrotado à Câmara Municipal de Rio do Sul (SC) pelo PL deixou claro o perigo da leniência com atos antidemocráticos.

      "Esse tipo de atentado contra as sedes de instituições públicas não era uma preocupação do país. Eles foram inspirados por aqueles que arquitetaram o golpe em 2022 e permaneceram sem punição", destaca o jornalista.

      O perigo, segundo Sakamoto, não se restringe a civis. O plano "Punhal Verde e Amarelo", articulado por integrantes das forças especiais do Exército, previa o assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes. O projeto golpista quase foi executado.

      A impunidade de quem financiou e coordenou a tentativa de golpe, somada à pressão pela anistia aos responsáveis pelo ataque de 8 de janeiro, continua alimentando o radicalismo.

      "Punição dos culpados é que vai pacificar o país", ressalta Sakamoto. Para ele, se a sociedade e as instituições falharem em cortar esse ciclo de impunidade, o Brasil continuará sendo uma "fábrica de terroristas" nas próximas décadas, assim como ocorreu com a anistia aos crimes da ditadura militar de 1964, que possibilitou a ascensão do bolsonarismo dentro das Forças Armadas.

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