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      Governo Lula reforça estoques de alimentos para conter inflação

      Medida visa estabilizar preços de itens essenciais e apoiar produtores rurais

      (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Freepik)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Em resposta à escalada dos preços dos alimentos que compõem a cesta básica, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está implementando uma série de ações para garantir a oferta e estabilizar os valores de produtos essenciais no mercado interno. Conforme noticiado pelo portal Metrópoles, pelo colunista Paulo Cappelli, a estratégia inclui a formação de estoques reguladores de arroz, milho e trigo, além do redirecionamento de recursos para financiar produtores e possíveis ajustes nas tarifas de importação.

      A iniciativa é liderada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que planeja investir aproximadamente R$ 1 bilhão na compra desses grãos. A secretária-executiva do MDA, Fernanda Machiaveli de Oliveira, destacou que medidas como controle de preços ou alterações na validade dos produtos estão descartadas. Ela atribui a alta dos alimentos a fatores externos e climáticos, mas acredita em uma estabilização em breve.

      "Teremos uma safra recorde neste ano. Com a ampliação do volume do Plano Safra, redução de juros para financiamento da produção de alimentos da cesta básica e retomada da política de estoques, já tivemos a menor inflação de alimentos em 2023. O resultado de 2024 refletiu aumento do preço internacional de commodities e as perdas de safra por eventos climáticos extremos. Agora, com queda do dólar e aumento da produção, o preço dos alimentos ficará estável. Teremos uma inflação de alimentos muito abaixo da média dos anos anteriores ao governo Lula", afirmou Fernanda de Oliveira.

      A compra de arroz para compor os estoques deve ser concretizada até julho de 2025, com um investimento inicial de R$ 1 bilhão. O contrato foi estruturado após as enchentes no Rio Grande do Sul, e a expectativa é que o preço do produto caia significativamente no segundo semestre.

      Além do arroz, o governo pretende utilizar contratos de opção para o milho e avalia a viabilidade para o trigo. A compra de milho depende da queda dos preços do grão, enquanto a inclusão do trigo exige estudos adicionais, já que esse produto é altamente sensível a fatores climáticos e demanda grande irrigação. O Brasil atualmente é um importador de trigo, o que pode dificultar sua inclusão na política de estoques.

      Paralelamente, o governo está desenvolvendo um plano para redirecionar créditos a produtores de alimentos da cesta básica. A ideia é alocar recursos federais no Banco do Brasil, que teria mais facilidade para conceder financiamentos íveis aos agricultores.

      Outra mudança em análise é o fim das bandeiras do vale-alimentação, que hoje restringem os estabelecimentos onde o benefício pode ser utilizado. Segundo o governo, essas bandeiras retêm de 6% a 12% do valor do benefício, encarecendo os preços ao consumidor final.

      O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), reconheceu o impacto da inflação dos alimentos e afirmou que o governo trata o tema como prioridade. Segundo ele, a alta dos preços se intensificou nos últimos quatro meses devido à valorização do dólar e a uma seca severa no Brasil.

      "O setor agro é exportador. Quando o preço sobe lá fora, sobe aqui também. O presidente Lula está reativando os estoques reguladores para conter essa alta. A Conab cria estoques de arroz e feijão e, quando os preços disparam, libera os produtos para o mercado", disse Farias.

      Ele garantiu que o governo federal seguirá atuando para reduzir o impacto da inflação sobre a população. "Lula tem um compromisso gigante com os mais pobres. Ele só vai dormir tranquilo quando colocar essa inflação de alimentos e da carne no devido lugar", concluiu.

      Com essas medidas, o governo Lula busca não apenas conter a inflação dos alimentos, mas também assegurar a segurança alimentar da população brasileira, especialmente das camadas mais vulneráveis.

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