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      Dólar se recupera e fecha em alta ante o real em reação ao aumento do IOF

      No mês, a divisa acumula baixa de 0,27%

      Nota de dólar (Foto: THOMAS WHITE / REUTERS)
      Bianca Penteado avatar
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      SÃO PAULO (Reuters) - Após oscilar abaixo dos R$5,60 no meio da tarde, com o mercado reagindo positivamente à contenção de R$31,3 bilhões em gastos pelo governo, o dólar recuperou força e fechou a quinta-feira em alta ante o real, com investidores reagindo negativamente à notícia de aumento do IOF.

      Mais do que o aumento em si, a demora do governo em esclarecer detalhes sobre quais operações receberiam uma alíquota maior de imposto gerou ruídos no mercado ao longo da tarde.

      O dólar à vista fechou em alta de 0,35%, aos R$5,6611. No mês, a divisa acumula baixa de 0,27%.

      No início do dia o dólar subia ante o real, em sintonia com o avanço da moeda norte-americana no exterior e com a queda do petróleo -- produto importante da pauta de exportação brasileira.

      Mas já no início da tarde a moeda se firmou em baixa, enquanto investidores se posicionavam antes da divulgação pelo governo, às 14h30, do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, referente ao segundo bimestre do ano.

      Por volta das 14h15 -- antes mesmo da divulgação -- o dólar despencou, em meio a informações do jornal Valor Econômico de que a contenção seria de R$31 bilhões e haveria aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

      A confirmação do número foi feita pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e posteriormente oficializada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento.

      O governo anunciou uma contenção de R$31,3 bilhões em gastos dos ministérios para cumprir regras fiscais, incluindo um contingenciamento de R$20,7 bilhões e um bloqueio de R$10,6 bilhões. Sem essa contenção, o resultado primário de 2025 seria de déficit de R$51,7 bilhões -- fora da meta do governo para o ano.

      O mercado aprovou os números em um primeiro momento, o que se refletiu na renovação de mínimas das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) e do dólar. Às 14h40 -- ainda antes da oficialização pelo Ministério da Fazenda -- o dólar à vista marcou a mínima de R$5,5971 (-0,78%).

      No entanto, a demora do governo em esclarecer os detalhes do aumento do IOF estressou os negócios, fazendo o dólar recuperar força ante o real. Um dos receios era de que a alteração do IOF pudesse afetar operações de câmbio -- o que de fato se confirmou após o fechamento do mercado à vista, às 17h00.

      Depois de os detalhes das mudanças do IOF serem divulgados, o dólar para junho -- atualmente o mais líquido no mercado brasileiro -- aprofundou a alta.

      Entre as mudanças anunciadas pela Receita Federal está a cobrança de IOF de 5% para aportes mensais superiores a R$50 mil em planos de seguro de vida do tipo VGBL, sendo que antes havia isenção.

      Além disso, a Receita informou mudanças nas alíquotas de IOF em operações de crédito para empresas e em operações de câmbio diversas, como as que incluem compra de moeda em espécie e aplicações em fundos no exterior, entre outras.

      Às 17h40 na B3 o dólar para junho subia 0,54%, aos R$5,6880.

      No exterior, após a aprovação de nova legislação tributária pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, o dólar sustentava ganhos ante a maior parte das demais divisas. Às 17h36, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,32%, a 99,915.

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