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      Bitcoin atinge recorde histórico com melhora no sentimento do mercado cripto

      A maior criptomoeda do mundo chegou a US$ 109.760,08

      Moedas com logotipo do Bitcoin (Foto: REUTERS/Benoit Tessier)
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      (Reuters) – O Bitcoin atingiu nesta quarta-feira (21) seu maior valor já registrado, superando o pico anterior de janeiro, em meio à recuperação do apetite por risco após a onda de vendas provocada por tarifas no mês ado.

      A maior criptomoeda do mundo chegou a US$ 109.760,08 e, na última cotação, avançava 1,1%, sendo negociada a US$ 108.117.

      A valorização do ativo foi impulsionada por uma combinação de fatores, entre eles a redução das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e o rebaixamento da nota da dívida soberana dos EUA pela agência Moody’s — movimento que levou investidores a buscar alternativas ao dólar.

      “Agora que o pico de janeiro foi superado — e que já houve uma valorização de 50% desde as mínimas de abril —, o Bitcoin entra em território desconhecido, impulsionado por um forte movimento institucional e por um ambiente regulatório favorável nos Estados Unidos”, afirmou Antoni Trenchev, cofundador da plataforma de negociação de ativos digitais Nexo, em comentário enviado por e-mail.

      O Bitcoin costuma apresentar comportamento semelhante ao de ações de tecnologia e outros ativos de risco, valorizando-se quando o sentimento dos investidores está positivo. O índice Nasdaq, de forte peso tecnológico, acumula alta de 30% desde as mínimas de abril.

      Esse movimento também coincidiu com a continuidade da fraqueza do dólar, o que contribuiu para fortalecer a taxa de câmbio do Bitcoin frente à moeda americana.

      Participantes do mercado cripto frequentemente apontam o aumento da participação de instituições financeiras tradicionais como um dos motores da valorização. Nesta semana, destacaram declarações do CEO do JPMorgan, Jamie Dimon — há muito tempo cético em relação às criptomoedas —, de que o banco permitirá que seus clientes comprem Bitcoin. No início do mês, a exchange Coinbase foi incluída no índice S&P 500.

      A própria Coinbase informou na segunda-feira que o Departamento de Justiça dos EUA abriu uma investigação sobre um recente vazamento de dados da empresa.

      “Estamos ainda no quarto ano do ciclo de preços do Bitcoin — o ano seguinte ao halving, quando a recompensa dos mineradores é cortada pela metade —, o que historicamente indica que os melhores dias ainda estão por vir. Apesar das incertezas macroeconômicas e da ameaça de nova volatilidade, a meta de US$ 150 mil para 2025 continua muito viável”, completou Trenchev.

      Enquanto isso, o ether, segunda maior criptomoeda do mercado, surpreendeu ao não acompanhar a valorização do Bitcoin. Sua última cotação indicava queda de 0,5%, sendo negociada a US$ 2.513.

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