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      “Apoio de Galípolo à PEC 65 é um crime contra o futuro do País", diz Elias Jabbour

      Segundo ele, a autonomia total do Banco Central seria a capitulação do estado diante do capital financeiro

      (Foto: ABR | Divulgação )
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O economista e professor Elias Jabbour criticou duramente nesta quarta-feira (28) o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, por ter defendido celeridade na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65, que transforma em cláusula pétrea a autonomia do Banco Central. Em comentário publicado nas suas redes sociais, Jabbour afirmou que o apoio à medida representa um “crime contra o futuro do País”.

      A PEC 65, de autoria do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), consolida o chamado regime de independência do Banco Central e confere autonomia financeira à instituição. Gabriel Galípolo, que sucedeu Roberto Campos Neto na presidência da instituição, defendeu recentemente a aprovação rápida da proposta. A fala provocou forte reação entre setores progressistas e servidores do próprio Banco Central.

      Jabbour fez uma análise contundente das implicações políticas da proposta. Para ele, a PEC 65 não é apenas mais uma medida istrativa, mas o marco de um processo mais amplo de subordinação do Estado aos interesses do capital financeiro. “Aprovada essa PEC, os destinos do país deverão ficar mais obscuros. Existe uma Economia Política nisso. Pois não se trata de mais uma PEC e sim a consolidação do poder político da grande finança sobre o Estado”, escreveu.

      O economista ampliou sua crítica ao apontar que esse movimento faz parte de um projeto mais profundo de esvaziamento da política como instrumento de transformação social. “É uma das formas que se toma a derrota da política em nosso país. Combate à corrupção, identitarismo e criminalização da política fiscal se tornaram instrumentos clássicos para o fim da política enquanto forma de consolidação de um bloco ultraconservador como comandante do país”, alertou.

      Segundo Jabbour, a “total independência do BC é a outra ponta desta tragédia”. Ele afirma que um Estado que abre mão da gestão da própria moeda perde sua soberania estratégica. “Um Estado incapaz de gerir a própria moeda e precificar a mesma simplesmente deixa de existir para fins estratégicos, ando a ter o papel de contador. É, literalmente, o fim da política”, avaliou.

      Por fim, o economista lamentou a postura tímida de setores da esquerda diante do avanço da proposta. “O mais impressionante é a forma iva que boa parte das esquerdas tem tomado diante disso. Ser governo não pode ser sinônimo de prostração. O apoio do governo a este tipo de PEC compromete a si mesmo e ao país”, escreveu, concluindo: “Estamos diante de um verdadeiro crime que, caso se consolide, colocará o país em estado completo de prostração”. Confira:

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