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      Cid ficou abalado ao implicar colegas na trama golpista, diz testemunha

      Raphael Monteiro relata abalo emocional do ex-ajudante de Bolsonaro e nega ter tratado de plano golpista

      Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado
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      247 - O capitão do Exército Raphael Maciel Monteiro afirmou, nesta quinta-feira (22), em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o tenente-coronel Mauro Cid ou a agir de forma emocional e impulsiva após ser preso, fazendo uma espécie de defesa “irracional” da própria honra. As informações são do g1.

      Monteiro foi ouvido como testemunha de defesa na ação penal que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder de forma ilegal. Ao ser questionado sobre áudios enviados por Cid, o capitão atribuiu as declarações à pressão emocional vivida pelo colega no período de detenção.

      “Ele eventualmente, para o círculo mais íntimo, ele tinha a necessidade de falar coisas, eu penso muito irrefletidas, fruto de uma defesa digamos irracional de sua honra”, afirmou Monteiro.

      O capitão se apresentou como amigo de Mauro Cid e relatou ter visitado o colega enquanto ele estava preso. Segundo ele, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro se abalou ao perceber que suas atitudes acabaram atingindo outros militares, o que teria gerado um afastamento dentro das estruturas institucionais das Forças Armadas.

      “O abalo dele começou a partir do momento em que a conduta da defesa dele mesmo acabou implicando demais militares e isso provocou um certo afastamento institucional. A partir daí o coronel Cid teve um entristecimento e um abalo em seu estado de espírito”, contou.

      Ainda segundo Monteiro, Mauro Cid buscava manter-se fiel aos princípios do que chamou de “dever ético-militar”, o que o colocava em um dilema entre preservar a verdade e não comprometer outros militares envolvidos.

      “O coronel Cid falou aquelas coisas, mas ele tinha essa necessidade de se manter fiel ao dever ético-militar de amar a verdade e por outro não ser o elemento que acaba entregando eventualmente subordinados, não por querer, mas por se manter firme na linha de amar a verdade”, declarou.

      Por fim, Raphael Monteiro negou qualquer envolvimento ou conhecimento de planos golpistas articulados por Mauro Cid ou qualquer outro grupo.

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