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      Barroso diz que EUA tiveram papel 'decisivo' para impedir golpe no Brasil

      Presidente do STF afirmou que os militares não queriam se indispor com os EUA, o que ajudou a evitar a tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder

      Luís Roberto Barroso e Jair Bolsonaro (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF | Exército Brasileiro | Reuters/Adriano Machado)
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      247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta terça-feira (13) que os Estados Unidos desempenharam um papel "decisivo" na prevenção de uma tentativa de golpe no Brasil, articulada por setores militares para manter o Jair Bolsonaro (PL) no poder. A declaração, segundo o UOL, foi dada durante evento em Nova York, promovido pelo Lide, grupo de empresários liderado pelo ex-governador paulista João Doria.

      Em sua fala, Barroso explicou que a resistência dos militares brasileiros em se colocar contra os Estados Unidos foi um fator decisivo para evitar o golpe. Segundo o ministro, os militares não querem "se indispor" com os norte-americanos, o que teria influenciado a decisão de não apoiar a intentona golpista. "Acho que isso teve algum papel, porque os militares brasileiros não gostam de se indispor com os Estados Unidos, porque é aqui que obtêm os seus custos e os seus equipamentos", afirmou Barroso.

      O presidente do STF também destacou o apoio crucial dos EUA à institucionalidade e à democracia brasileira. "Mais recentemente, tivemos um decisivo apoio dos Estados Unidos à institucionalidade e à democracia brasileira em momentos de sobressalto", disse o ministro. Barroso relembrou seu período à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando, em várias ocasiões, solicitou apoio explícito dos EUA para fortalecer o processo democrático no Brasil. 

      "Eu mesmo, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, estive com o encarregado de negócios americano em várias oportunidades, e em três delas pedi declarações dos Estados Unidos de apoio à democracia brasileira, uma delas do próprio Departamento de Estado", acrescentou.

      A influência americana nesse contexto já havia sido mencionada pelo jornal inglês Financial Times em junho de 2023. A publicação revelou que os EUA exerceram uma "pressão silenciosa" sobre generais brasileiros e aliados de Bolsonaro para evitar um golpe. Segundo a reportagem, o governo americano teria enfatizado sua neutralidade no resultado das eleições, mas deixou claro que não toleraria qualquer tentativa de questionar o processo eleitoral ou seu resultado.

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