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      Cuba denuncia campanha de desestabilização e reafirma soberania diante de ataques midiáticos

      Presidente Díaz-Canel alerta para manipulações nas redes sociais e defende diálogo com os estudantes

      O presidente de Cuba Díaz-Canel (Foto: Prensa Latina )
      José Reinaldo avatar
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      247 - Em meio a um contexto econômico desafiador, o governo cubano voltou a denunciar nesta quarta-feira (5) tentativas externas de manipulação da opinião pública com o objetivo de desestabilizar o país. Durante o podcast “Desde la Presidencia”, o presidente Miguel Díaz-Canel alertou para a atuação de campanhas nas redes sociais que, segundo ele, buscam instrumentalizar críticas legítimas da juventude universitária para fomentar a subversão da ordem pública e desacreditar a Revolução.

      O estopim da controvérsia gira em torno das novas tarifas anunciadas pela Etecsa — a estatal de telecomunicações — que provocaram manifestações de preocupação entre estudantes de ensino superior. O presidente foi categórico ao afirmar que o governo reconhece e respeita essas críticas, especialmente quando expressas de forma organizada por meio da Federação de Estudantes Universitários (FEU) e da União dos Jovens Comunistas (UJC). No entanto, alertou que há uma tentativa clara de distorcer essas manifestações para criar um falso cenário de instabilidade e ruptura entre os jovens e o projeto socialista cubano.

      “Não são expressões espontâneas. Há por trás uma estratégia de manipulação em plataformas digitais, que visa desacreditar o governo e estimular a desconfiança entre setores da juventude”, declarou Díaz-Canel. Ele denunciou a disseminação de vídeos e imagens falsificados que simulam protestos de oposição e que circulam amplamente em redes sociais com apoio de meios estrangeiros historicamente hostis a Cuba.

      Ao lado do vice-ministro das Comunicações, Ernesto Rodríguez, e da presidente da Etecsa, a empresa de telecomunicações da ilha, Tania Velázquez, o chefe de Estado explicou que as mudanças nas tarifas são consequência direta da grave crise de liquidez enfrentada pela empresa, reflexo das dificuldades econômicas nacionais, agravadas pelo endurecimento do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos.

      “Nosso sistema de telecomunicações corre risco de colapso se não enfrentarmos esses problemas com medidas responsáveis. Sabemos que o momento é difícil, mas não há outra forma de garantir a sustentabilidade dos serviços a médio prazo”, justificou Velázquez.

      A postura do governo tem sido a de dialogar com franqueza com a população, reconhecendo os impactos das medidas, mas pedindo compreensão diante do cenário imposto ao país. “A crítica construtiva é bem-vinda, especialmente quando feita por quem quer preservar a Revolução e lutar por soluções. Mas não podemos permitir que interesses externos utilizem o mal-estar econômico como pretexto para destruir o que construímos com tanto sacrifício”, frisou Díaz-Canel.

      As universidades cubanas, longe de serem espaços de dissidência instigada de fora, seguem sendo centros de formação crítica, engajamento social e defesa da soberania. O governo reforçou que está aberto ao diálogo e às propostas da juventude, mas sem abrir mão dos princípios que sustentam o processo revolucionário.

      A denúncia do presidente não é isolada. Diversas autoridades e organizações da sociedade civil cubana têm reiterado o alerta sobre a guerra híbrida travada contra a ilha, que envolve desinformação, pressão econômica e tentativas sistemáticas de dividir a população. Frente a esse cenário, o governo cubano reafirma sua disposição de resistir com firmeza, unir o povo e encontrar caminhos próprios para superar a crise, sem abrir mão da dignidade nacional.

      “Estamos enfrentando uma conjuntura difícil, mas temos história, consciência e povo. E com isso, Cuba não será vencida por campanhas fabricadas nem por sabotagens midiáticas”, concluiu Díaz-Canel.

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