Boric defende integração sul-americana e elogia Lula em palestra na UnB
O presidente do Chile critica conservadorismo global e celebra acordos firmados com o Brasil
247 - Durante visita oficial ao Brasil, o presidente do Chile, Gabriel Boric, defendeu nesta quinta-feira (24) uma integração regional mais sólida e duradoura entre os países da América do Sul. Em palestra na Universidade de Brasília (UnB) sobre democracia e direitos humanos, o líder chileno destacou a importância de alianças que resistam às mudanças políticas e não dependam apenas das afinidades momentâneas entre chefes de Estado. As informações são do Correio Braziliense.
Ao falar com a imprensa na chegada à universidade, Boric reforçou seu compromisso com o multilateralismo e criticou o avanço do conservadorismo em nível global. Em tom diplomático, enfatizou a necessidade de uma estratégia coletiva no continente sul-americano.
“Uma das coisas que conversamos com o presidente Lula é que a integração latino-americana, e em particular da América do Sul, tem que ir além das afinidades que existam circunstancialmente entre presidentes. Portanto, é importante formar blocos efetivamente”, afirmou.
A visita oficial de Boric ao Brasil teve como destaque a de diversos acordos bilaterais com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os compromissos envolvem áreas como cultura, defesa, segurança e comércio. O presidente chileno elogiou os resultados da cooperação e defendeu a formação de uma frente comum da região no cenário internacional.
“Firmamos vários acordos de cooperação em matéria de defesa, de cultura, de segurança, em matéria comercial, e, além disso, concordamos com o presidente Lula numa estratégia comum. E temos uma voz firme desde a América do Sul”, declarou.
A defesa de uma integração regional mais robusta tem sido uma das bandeiras do governo Boric desde o início de seu mandato. Em sua visão, a fragmentação política na América Latina tem enfraquecido a capacidade dos países de influenciar o debate global e de enfrentar desafios comuns, como mudanças climáticas, desigualdade social e crise migratória.
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