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      Corredor Bioceânico pode dobrar a corrente de comércio entre Brasil e Chile, afirma Tebet

      O projeto pode baratear a carne enviada aos chilenos e os pescados vendidos no Brasil. Operação do Corredor Bioceânico é prevista para 2026

      A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o presidente do Chile, Gabriel Boric (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
      Bianca Penteado avatar
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      247 – A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira (24) que a conclusão da rota bioceânica de integração entre Brasil e Chile tem potencial para dobrar as exportações e importações entre os dois países. Ao seu lado no evento, estava o presidente do Chile, Gabriel Boric, em visita de Estado ao Brasil.

      O evento também reuniu empresários dos países e autoridades, entre elas o ministro da Economia chileno, Nicolás Grau.

      “Vejo o quanto estamos de costas para a América do sul e vice-versa, e com isso temos condições de dobrar as importações e exportações. É uma pena estarmos tão atrasados nas rotas de integração, mas agora estaremos definitivamente integrados”, afirmou Tebet, durante o Fórum Brasil-Chile, realizado no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF).

      De acordo com Tebet, a conclusão da Bioceânica de Capricórnio, como é chamada, está prevista para 2026. Ao apresentar o projeto, a ministra explicou que a carne brasileira enviada ao Chile, por exemplo, poderá ficar até 24% mais barata com a nova rota — hoje, o transporte ineficiente encarece o produto. O mesmo vale para pescados chilenos vendidos no Brasil.

      A Bioceânica de Capricórnio --que vai conectar o Oceano Atlântico ao Pacífico atravessando o Brasil, Paraguai e o Chile --é uma das cinco ligações incluídas no programa Rotas de Integração Sul-Americana, lançado em 2023. Ao todo, o plano contempla 190 obras vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

      Potencial turístico - O secretário nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos do Ministério do Turismo, Carlos Henrique Sobral, destacou o potencial do Corredor Bioceânico para impulsionar o turismo sul-americano durante o Fórum Brasil-Chile. 

      “A rota facilita o o a destinos turísticos conhecidos da América do Sul, como o Pantanal (Brasil), o Chaco (Paraguai), a Patagônia (Argentina) e os Andes (Chile), e é estratégica não apenas para a integração econômica, mas também para o fortalecimento do turismo regional, ao ampliar o fluxo de visitantes e diversificar os roteiros entre os países”, afirmou o secretário Carlos Henrique Sobral.

      Integração regional - O Corredor Bioceânico de Capricórnio é uma das cinco rotas previstas no projeto de Integração Sul-Americana. O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), prevê 190 obras voltadas à melhoria da infraestrutura desses corredores, entre elas: 65 rodovias, 40 hidrovias, 35 aeroportos, 21 portos, 15 infovias, 9 ferrovias e 5 linhões de energia.

      A Rota 2, chamada de Amazônica, será a primeira a ser concluída, com entrega prevista para a COP30, em novembro deste ano. As demais devem ser finalizadas até 2028, prevê o governo federal.

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