Presidente do Chile descarta responder às tensões comerciais globais com retaliação
Boric pediu maior unidade em toda a América Latina, enfatizando a necessidade de trabalhar para simplificar os procedimentos alfandegários
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Chile, Gabriel Boric, disse nesta quarta-feira que o país andino não responderá às tensões comerciais globais com declarações "barulhentas" ou retaliações, mas sim por meio de uma integração regional mais profunda.
Boric pediu maior unidade em toda a América Latina, especialmente na América do Sul, enfatizando a necessidade de trabalhar para simplificar os procedimentos alfandegários e promover investimentos destinados a melhorar a logística em todas as cadeias de suprimentos.
"Não vamos responder com retaliação, vamos responder com maior integração", disse Boric no Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília.
Ele enfatizou o o privilegiado do país aos mercados do Pacífico e da Ásia, observando que o Chile está agora envolvido em negociações para um acordo comercial com a Índia.
Falando no mesmo evento, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, estimou que as obras de infraestrutura necessárias do lado brasileiro para a integração total da Rota Bioceânica, que também atravessa o Paraguai e a Argentina, devem ser concluídas em dois anos.
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