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      Galípolo diz que próxima reunião do Copom terá "opções em aberto"

      Presidente do Banco Central também defendeu sinal fiscal positivo para diferenciar o Brasil na disputa por investimentos

      Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (Foto: Grupo Esfera / Divulgação)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Durante participação no Fórum Esfera, realizado neste sábado (7) no Guarujá (SP), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o Comitê de Política Monetária (Copom) seguirá avaliando os dados econômicos mais recentes antes de decidir sobre a taxa básica de juros, a Selic. “Nós vamos para a próxima reunião com as opções em aberto, consumindo os dados”, declarou.

      Galípolo reforçou que, enquanto a política monetária é tomada de forma autônoma, a política fiscal exige construção coletiva entre governo, Congresso e sociedade. Ele voltou a defender a importância de o Brasil sinalizar responsabilidade fiscal para atrair investimentos em um cenário global marcado por forte endividamento. “Se consegue dar uma sinalização de uma sustentabilidade mais positiva para o mercado, acho que, no ambiente que temos atualmente, o Brasil se diferencia muito positivamente do ponto de vista de atração de investimento, com todas as vantagens competitivas que nós temos”, afirmou, segundo reportou o portal Infomoney.

      Segundo o presidente do BC, o mundo enfrenta uma crise de sustentabilidade da dívida pública, agravada por fatores como a pandemia, guerras e outros choques geopolíticos. Com a elevação generalizada dos déficits e o enfraquecimento da demanda por títulos de dívida, os países que conseguirem sinalizar um compromisso mais sólido com o equilíbrio fiscal poderão conquistar maior espaço na preferência dos investidores.

      Reconhecimento ao Legislativo

      Galípolo também avaliou como positiva a fala feita, no mesmo evento, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que defendeu uma agenda estrutural para controlar o endividamento público. “É uma ótima notícia”, comentou. No entanto, o presidente do BC ponderou que os agentes econômicos observam com cautela a concretização dessas iniciativas. “O processo tem que ser construído […] É um processo que a sociedade brasileira tem que abraçar”, completou.

      Ele destacou ainda que, ao contrário da autonomia da política monetária, a agenda fiscal exige negociação e consenso. “A política fiscal demanda mesmo esse tipo de negociação com diversos atores, com ministérios, poder Legislativo, poder Executivo”, disse.

      Postura institucional sobre IOF

      Questionado sobre os efeitos da elevação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no comportamento do mercado, Galípolo reiterou que o Banco Central só se manifesta oficialmente por meio de canais institucionais, e não por entrevistas ou declarações públicas. Ele reforçou que o momento exige cautela e flexibilidade na condução da política econômica, diante das incertezas do cenário internacional.

      A declaração de que o Copom mantém “as opções em aberto” indica que o colegiado pode tanto manter quanto alterar a taxa de juros na próxima reunião, para cima ou para baixo, dependendo da evolução dos indicadores econômicos.

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