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      Como o novo supercomputador da Huawei para IAs pode desbancar os concorrentes ocidentais

      Nova arquitetura de computação da empresa chinesa promete revolucionar centros de dados e acelerar a adoção de modelos de linguagem de larga escala

      Huawei Technologies, em Boulogne-Billancourt, perto de Paris, França 15/07/2020 (Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - A Huawei apresentou, durante a Huawei Cloud Ecosystem Conference realizada em Wuhu, China, sua mais recente inovação em infraestrutura de inteligência artificial: o supernó CloudMatrix 384. 

      A nova arquitetura visa superar gargalos de processamento em centros de dados e competir diretamente com soluções da Nvidia, como o NVL72.​

      O CloudMatrix 384 é baseado em uma arquitetura de interconexão de alta velocidade, permitindo a comunicação eficiente entre 384 unidades de processamento. Segundo dados da Huawei, o sistema alcança 300 petaflops de potência computacional, superando os 180 petaflops do NVL72 da Nvidia. Além disso, a nova arquitetura oferece melhorias significativas em largura de banda de interconexão e memória, atendendo às demandas crescentes de modelos de linguagem de larga escala.​

      Zhang Pingan, diretor executivo da Huawei e CEO da Huawei Cloud Computing, afirmou que a empresa está comprometida em construir uma base de computação de IA com "inovação independente, segurança e confiabilidade", utilizando os serviços de nuvem Ascend para promover o desenvolvimento rápido da IA em diversos setores. ​

      A Huawei planeja expandir a implantação do CloudMatrix 384, com previsão de lançamento em larga escala ainda no primeiro semestre de 2025. A empresa acredita que essa expansão pode aliviar as preocupações relacionadas à capacidade de processamento em ambientes de IA. ​

      A nova solução da Huawei já está em operação no centro de dados da empresa em Wuhu, província de Anhui, China. A empresa não respondeu imediatamente a pedidos de comentários adicionais sobre o lançamento.​

      Corrida tecnológica entre China e EUA nas IAs

      Com o avanço acelerado dos modelos de linguagem de larga escala (LLMs), como os utilizados em assistentes de voz, tradutores automáticos e plataformas de inteligência artificial generativa, China e Estados Unidos protagonizam uma intensa corrida tecnológica. 

      De um lado, empresas como Nvidia, Google e OpenAI dominam o mercado ocidental, oferecendo soluções baseadas em chips e estruturas de alto desempenho para treinar e operar esses modelos. De outro, gigantes chinesas como a Huawei buscam romper a dependência de tecnologias norte-americanas e consolidar uma base tecnológica nacional capaz de sustentar sua própria revolução em IA.

      A disputa vai além da inovação: envolve também segurança nacional, soberania digital e competitividade global. Em um cenário marcado por restrições comerciais e disputas geopolíticas, o domínio da infraestrutura para inteligência artificial se tornou um dos principais eixos estratégicos do século XXI. O lançamento do CloudMatrix 384 sinaliza que a Huawei pretende desempenhar papel central nesse novo tabuleiro global.

      ( Com informações divulgadas pela agência SCNP)

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