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      Vereador bolsonarista apresenta projeto para demitir servidores que apoiem causa palestina

      Inconstitucional, o projeto apresentado pelo vereador propõe penalizações severas a funcionários que participem de atos com mensagens pró-palestina

      Adrilles Jorge (Foto: Reprodução Câmara dos Vereadores)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - Em um ato claro de perseguição,  o vereador bolsonarista Adrilles Jorge (União Brasil), da capital paulista, protocolou nesta segunda-feira (15), na Câmara Municipal de São Paulo, um projeto de lei que prevê a exoneração de servidores públicos que participem de manifestações políticas que “apoiem, incitem ou façam apologia a atos que configurem terrorismo ou crimes contra a humanidade”. A proposta tem como foco atos em apoio à Palestina.

      Segundo o parlamentar, a iniciativa foi motivada por um evento que seria realizado na semana ada no Centro Educacional Unificado (CEU) Luiz Melodia, em São Miguel Paulista, na zona leste da cidade. O encontro, de caráter pró-Palestina e que denuncia  geocidio promovido por Israel, foi barrado pela Prefeitura de São Paulo após pressão de grupos e autoridades que o consideraram ofensivo.

      A divulgação do evento trazia a imagem do mapa de Israel coberto com a bandeira da Palestina e o slogan “Palestina livre do rio ao mar!”. 

      Inconstitucional, o projeto de lei apresentado pelo vereador propõe penalizações severas a funcionários públicos que participem de atos com mensagens que, segundo o texto, possam ser interpretadas como defesa do terrorismo ou incitação ao ódio, algo que é justamento o oposto defendido pela causa palestina.

      Adrilles Jorge é conhecido por seu alinhamento ao bolsonarismo e por declarações extremistas nas redes sociais e em sua atuação parlamentar. Num tom de censura, ao defender o projeto, o vereador argumenta que “não se pode itir que agentes públicos estejam ativamente envolvidos em manifestações que, na prática, ofendem nações, povos ou incentivem o extremismo político disfarçado de causa humanitária”.

      Vale lembrar que, em 2022, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou o comentarista Adrilles Reis Jorge, que em fevereiro daquele ano fez uma saudação nazista durante uma programa de TV da Jovem Pan News.

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