Rogério Correia destaca crimes atribuídos pela PGR ao núcleo 4 da trama golpista
De acordo com a PGR, o núcleo 4 da trama golpista apoiou ações estratégicas de desinformação, para desacreditar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral
247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) destacou nesta terça-feira (6) os crimes atribuídos aos integrantes do núcleo 4 do plano golpista. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, que apresentou as denúncias, os membros do núcleo 4 da trama golpista apoiaram ações estratégicas de desinformação, para desacreditar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral. A PGR também acusou o núcleo 4 de atos para constranger o comandante do Exército à época, general Freire Gomes, a aderir à tentativa de golpe. Conforme a denúncia, para isso foram mobilizadas “milícias digitais” a fim de atacar o militar e sua família.
'São acusados de promover uma operação estratégica de desinformação. O objetivo era deslegitimar as eleições, causar instabilidade e incentivar ataques às instituições democráticas. Os crimes investigados incluem tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, e dano qualificado ao patrimônio público', escreveu o parlamentar na rede social X.
A investigação já tem 14 réus após decisões do Supremo Tribunal Federal. O número de condenados pode aumentar. Atualmente, o STF julga os seguintes denunciados por integrar o núcleo 4. A maioria desse núcleo é formada por militares. Também foram denunciados um policial federal e um engenheiro que teria respaldado os ataques à urna eletrônica. São eles:
- Ângelo Martins Denicoli (major da reserva)
- Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército)
- Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel)
- Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente)
- Reginaldo Vieira de Abreu (coronel)
- Marcelo Araújo Bormevet (policial federal)
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do presidente do Instituto Voto Legal)
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