Pedro Paulo defende rompimento com o PT: 'agora é hora de tirar as crianças da sala'
Deputado defendeu o rompimento após posicionamento da bancada petista sobre projeto de armamento da Guarda Municipal.
Por Marcelo Macedo Soares, Agenda do Poder - O deputado federal Pedro Paulo fez uma postagem incisiva em suas redes sociais expondo a complexidade e os conflitos que marcam a relação entre o governo federal, o município do Rio e seus aliados políticos. A fala de Pedro Paulo traz à tona uma crítica contundente sobre o apoio do prefeito Eduardo Paes ao presidente Lula, além de destacar a o comportamento da bancada do PT na Câmara, que numa votação estratégica como foi na questão da Guarda Municipal, falhou.
Pedro Paulo iniciou citando uma matéria do Agenda do Poder sobre o posicionamento do prefeito Eduardo Paes, dizendo que começou a concordar com o conteúdo da mesma. Na sua visão, “agora é a hora de tirar as crianças da sala, riscar o chão”, sinalizando que o momento político exige mais maturidade e pragmatismo. Ele enfatizou que, graças à insistência e à relação pessoal direta de Eduardo Paes com o presidente Lula, o prefeito construiu o único apoio sólido ao governo federal nessas regiões do país, mesmo diante da baixa aprovação do governo em âmbito nacional.
A crítica de Pedro Paulo não se limita à situação do apoio político, mas atinge diretamente os membros da base governista na Câmara, especialmente do PT, a quem cobra maior compreensão e coragem para atuar de forma estratégica. Segundo ele, decisões como o voto recente contra projetos importantes na área da segurança pública — tema sensível para o Rio de Janeiro — refletem falta de alinhamento com o jogo político que está sendo jogado.
“Independente do mérito, votos como o de hoje não cabem principismos e sim coragem de ladear com o aliado estratégico”, afirmou Pedro Paulo.
Ele ainda revelou que muitas vezes apoia projetos do governo federal em Brasília, mesmo discordando deles, o que reforça seu chamado para um entendimento maior da política pragmática. Pedro Paulo finalizou o texto indicando que sua posição política está cada vez mais clara e que há consequências — “ônus e bônus” — para quem escolhe um lado nesse tabuleiro político complexo. Com uma mensagem direta e sem rodeios, ele reforça que, no momento, a prioridade deve ser o apoio estratégico para fortalecer a segurança e a gestão do Rio, em um momento delicado para o governo federal.
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