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      Comandante da GCM de São Paulo deixa cargo após acusação de agressão feita por ex-mulher

      Eliazer Rodella continuará atuando na corporação enquanto responde a processo sigiloso na corregedoria

      Eliazer Rodella (Foto: Reprodução)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - O comandante-geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo, Eliazer Rodella, deixou o cargo após ser acusado de violência física e psicológica por sua ex-mulher. A informação foi divulgada no jornall Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (14). A exoneração foi assinada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e publicada no Diário Oficial do município no dia 8 de maio.

      Rodella já estava afastado de suas funções desde 4 de abril, após a denúncia feita por Samara Rocha Bragantini, com quem tem filhos. Segundo ela, as agressões ocorreram ao menos três vezes, sendo uma delas durante a gravidez do segundo filho do casal.

      "A apuração dos fatos denunciados envolvendo Rodella continua em andamento pela Corregedoria e é protegida por sigilo", afirmou a Prefeitura de São Paulo, em nota enviada à coluna.

      Mesmo afastado da chefia, Rodella permanecerá atuando na corporação como servidor da GCM enquanto responde ao processo istrativo. Com sua saída, o subcomandante Ailton Rodrigues de Oliveira assumiu o comando interinamente.

       Bragantini relatou que foi alvo de violência física e emocional durante o relacionamento com o ex-comandante. “Fui agredida grávida. Tive que sair de casa com uma filha pequena, uma barriga enorme e ainda escondida”, afirmou.

      Ela ainda contou que chegou a procurar apoio em delegacias especializadas, mas enfrentou dificuldades em registrar a denúncia. “Eu não conseguia que registrassem a ocorrência, eles diziam que eu ia destruir a carreira dele”, relatou.

      A denúncia reforça debates sobre a conduta de agentes de segurança pública envolvidos em casos de violência doméstica. Especialistas e entidades do setor têm cobrado maior rigor nas investigações e mecanismos de proteção mais eficazes às vítimas, principalmente quando os acusados ocupam cargos de liderança.

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