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      ‘Extremamente grave’, diz Humberto Costa sobre articulações entre o bolsonarismo e o trumpismo

      O parlamentar demonstrou apoio à iniciativa do ministro Alexandre de Moraes e da PGR, que determinaram abertura de inquérito contra Eduardo Bolsonaro

      Humberto Costa (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)
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      Leonardo Lucena, 247 - O senador Humberto Costa (PT-PE) alertou nesta segunda-feira (26) para a gravidade das articulações entre o bolsonarismo e o governo Donald Trump (EUA). O parlamentar demonstrou apoio à iniciativa do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e da Procuradoria-Geral da República (PGR), que determinou a investigadores a abertura de um inquérito para investigar a defesa de sanções contra o magistrado feita nos Estados Unidos pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

      “É extremamente grave. É uma tentativa de desestabilizar o governo, de quebrar a nossa soberania. Querer interferir em nossas instituições”, afirmou o petista em entrevista ao 247. Segundo o parlamentar, a forma como as articulações entre as extremas-direitas brasileira e a norte-americana vêm sendo feitas é uma “coisa inédita” e lembra a época da “ditadura”, uma referência ao último período ditatorial no Brasil (1964-1985), que teve apoio dos EUA.

      O senador repudiou o fato de a família Bolsonaro “recorrer a outro país para constranger (o Brasil)”. Ainda na entrevista, Humberto Costa defendeu que políticos do campo progressista brasileiro devem se “organizar” para enfrentar a mobilização digital do bolsonarismo. “Em 2022, conseguimos equilibrar o jogo”, mas o bolsonarismo, afirmou o senador, dispõe de “financiamento internacional”.

      O petista destacou a importância de a esquerda brasileira fazer uma comunicação “centralizadora” nas redes sociais para ter mais forças de brigar com a extrema-direita por conta das articulações tanto pessoal como digital entre o bolsonarismo e o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, aliado de Bolsonaro, réu no inquérito da trama golpista.

      Mais detalhes

      O que o chefe da Casa Branca e Bolsonaro têm em comum é o envolvimento com planos golpistas. Em janeiro de 2021, quando Donald Trump perdeu a eleição, seus apoiadores invadiram o Legislativo norte-americano e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento. Em 2024, a Justiça dos EUA arquivou a investigação.

      No Brasil, o STF já tornou 31 réus por envolvimento na trama golpista. Entre eles, estão Bolsonaro e alguns de seus ex-ministros, como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Defesa), Paulo Sérgio Oliveira (Defesa) e Alexandre Ramagem, atual deputado federal pelo PL do Rio e ex-diretor da Abin - Agência Brasileira de Inteligência.

      Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral condenou Bolsonaro à inelegibilidade. O motivo foram declarações golpistas no ano anterior, quando ele fez acusações sem provas e afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

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