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      Governo Lula amplia ofensiva nos bastidores para esvaziar o PL da Anistia

      Equipe de Gleisi busca deputados que subscreveram o projeto. Casa Civil mapeia cargos e emendas destinados aos parlamentares que apoiaram a urgência

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Após sofrer um revés na Câmara dos Deputados com a aprovação do requerimento de urgência para a votação do projeto que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta agora articular uma contraofensiva nos bastidores do Congresso. A estratégia, segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, se ancora em dispositivos do regimento interno da Câmara que podem permitir a retirada da urgência da pauta.

      A movimentação será liderada por assessores da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Eles pretendem buscar, nos próximos dias, deputados que am o requerimento protocolado pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), e convencê-los a subscrever um novo pedido — desta vez, solicitando a retirada da urgência.

      Pelo regimento, seriam necessárias ao menos 132 s para anular a tramitação prioritária, já que o pedido original teve apoio de 262 deputados. No entanto, o Planalto trabalha com a hipótese de que Hugo Motta poderia barrar a urgência com base em argumentos regimentais, mesmo com uma quantidade menor de apoios contrários.

      Fontes do governo indicam que a Casa Civil está mapeando os cargos e emendas destinados a cada parlamentar que apoiou a urgência. A ideia é deixar claro que manter a pode custar o que já foi conquistado — ou mesmo o que ainda está pendente. Em paralelo, revisões nas nomeações políticas também estão sendo utilizadas como instrumento de pressão.

      Essa tática, no entanto, tem sido alvo de deboche por parte de integrantes do Centrão. “Vão tirar o que não deram? Tem gente que pediu cargos e não levou, e está com emendas atrasadas desde 2023”, ironizou um dos parlamentares.

      Ainda que o governo obtenha o número mínimo de s para cancelar o requerimento, a decisão final deverá ar pelas mãos do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele segue sendo o fiel da balança e, até agora, não deu pistas sobre qual será sua posição diante da disputa política.

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