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      “A recuperação do BNDES precisa ser reconhecida”, diz Haddad

      Durante evento do Dia da Indústria no BNDES, ministro da Fazenda defende papel estratégico do banco de fomento e exalta reforma tributária

      (Foto: Log Produções)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Durante a celebração do Dia da Indústria no BNDES, realizada com apoio do Brasil 247, da TV 247 e da Agenda do Poder, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um discurso incisivo sobre o papel central da política industrial no governo Lula. Em sua fala, Haddad destacou os avanços recentes na reestruturação da economia, com ênfase na valorização do BNDES, na reforma tributária e na necessidade de combater privilégios fiscais.

      Logo no início, o ministro dirigiu elogios à atuação do presidente do banco, Aloizio Mercadante, e reconheceu o papel político do presidente Lula na recuperação da instituição:

      “A recuperação do BNDES, injustamente atacado por muitos anos, precisa ser reconhecida”, afirmou. “A indústria não começa a crescer como um raio em céu azul. Tem trabalho por trás disso.”

      Reforma tributária: fim da guerra fiscal e estímulo à produtividade

      Segundo Haddad, a reforma tributária aprovada no Congresso é o maior legado do atual mandato do presidente Lula no campo econômico. Ele explicou que a nova legislação, que entra em vigor a partir de 2027, trará desoneração total sobre investimentos e exportações, além de pôr fim à guerra fiscal entre estados e entre estados e União.

      “A desoneração do investimento vai ser de 100%, a desoneração da exportação vai ser de 100%”, afirmou. “Isso vai beneficiar o empresário que cumpre as leis, que deixará de contratar especialistas para burlar o sistema e ará a contratar pessoas para aumentar a produtividade da indústria, que está estagnada há 20 anos.”

      Ajuste fiscal e crítica às renúncias tributárias

      Haddad também abordou o esforço do governo em reequilibrar as contas públicas, ressaltando que há um déficit estrutural de 2% do PIB herdado de gestões anteriores e que parte significativa do orçamento é comprometida com renúncias fiscais que somam R$ 800 bilhões.

      “Ao invés de oferecer uma alíquota média de tributos menor para todos, escolhem-se os campeões nacionais, enquanto o empresário que paga imposto de verdade é penalizado”, criticou. “Estamos tentando virar a página de um déficit primário estrutural de 2% do PIB.”

      Educação e infraestrutura como pilares da industrialização

      Outro ponto central do discurso foi a importância dos investimentos em educação e infraestrutura, áreas fundamentais para a competitividade da indústria nacional. Haddad lembrou que, antes dos governos Lula, o Brasil tinha a menor taxa de jovens na universidade da América do Sul e que isso foi revertido com políticas públicas como o Prouni, a expansão das universidades federais e os institutos tecnológicos.

      “Sem educação, não tem indústria”, pontuou. “E sem infraestrutura, não temos como competir. O PAC voltou com força para retomar ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.”

      Compromisso histórico com o chão de fábrica

      Ao final, o ministro ressaltou o compromisso histórico do presidente Lula com a classe trabalhadora e a produção nacional:

      “O presidente Lula tem uma obsessão com aquilo que é o seu próprio berço político, que é o chão de fábrica”, afirmou. “E nesses dois anos de governo, demonstrou uma capacidade e um compromisso com a indústria que precisam ser muito valorizados.” Assista:

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