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      Visita de Xi Jinping ao Sudeste Asiático sela compromisso com desenvolvimento compartilhado e integração

      China e Camboja aprofundam parceria estratégica com foco em prosperidade regional compartilhada

      Xi Jinping, Presidente da China e Norodom Sihamoni, Rei do Camboja (Foto: Xinhua )
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      247 - Com a visita ao Camboja,o presidente chinês, Xi Jinping, encerrou nesta sexta-feira (18) um giro por três países do Sudeste Asiático - Vietnã, Malásia e Camboja.

      Comentando a última etapa da viagem, o editorial do jornal Global Times ressalta que a relação fraterna entre China e Camboja ganhou novo impulso.

      Em artigo assinado e divulgado pela imprensa cambojana antes de sua chegada, Xi Jinping afirmou: “A China trabalhará com o Camboja para salvaguardar a paz, buscar o desenvolvimento e alcançar a prosperidade compartilhada, para fazer progressos sólidos na construção da comunidade China-Camboja com um futuro compartilhado na nova era e para trazer maior estabilidade e certeza a este mundo turbulento”.

      A visita marca o retorno de Xi ao país após nove anos e fortalece a “amizade de ferro” entre os dois países, cultivada há mais de dois milênios e consolidada por gerações de líderes de ambas as nações. O editorial do Global Times sublinha que essa amizade é um dos exemplos mais vívidos da política externa chinesa voltada à construção de uma “comunidade com um futuro compartilhado com os países vizinhos”. 

      Durante os encontros bilaterais, foram abordadas cinco áreas prioritárias: confiança política mútua, cooperação econômica, segurança, intercâmbios culturais e coordenação estratégica. A cooperação no âmbito da Iniciativa do Cinturão e Rota tem sido um dos principais eixos da parceria. A China é responsável por grandes investimentos em infraestrutura no Camboja, como a construção da primeira via expressa do país, da maior usina de energia e do estádio nacional.

      Além da infraestrutura, a relação econômica se diversifica com o acordo de livre comércio vigente. Produtos agrícolas e pesqueiros cambojanos, como arroz, manga, banana, coco e o peixe pangasius, têm entrado em volume crescente no mercado chinês, o que gera renda e dinamiza a economia do país vizinho. Por outro lado, o fluxo de turistas e estudantes entre os dois países também cresce. O Camboja tem atraído turistas chineses interessados na rica herança cultural de Angkor, enquanto cada vez mais cambojanos buscam aprender a língua e cultura chinesas.

      O editorial do Global Times destaca que “os dois países assumiram a liderança na construção de uma comunidade bilateral com um futuro compartilhado”, reforçando a ideia de que essa aliança transcende interesses imediatos e contribui para um novo modelo de relações internacionais baseado na solidariedade, no multilateralismo e no desenvolvimento autossustentado, especialmente entre os países do Sul Global.

      A visita de Xi ao Sudeste Asiático teve como pano de fundo uma crescente aproximação com os países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático). O editorial aponta que as parcerias com Camboja, Vietnã e Malásia avançam em diferentes frentes: “aprofundando a construção da comunidade China-Vietnã com um futuro compartilhado e de importância estratégica”, “construindo uma comunidade estratégica de alto nível entre China e Malásia” e, no caso do Camboja, “uma comunidade para todas as condições climáticas com futuro compartilhado em uma nova era”.

      Essas relações são ainda reforçadas por iniciativas culturais, como os intercâmbios juvenis, o diálogo entre civilizações e a celebração do “Ano de Intercâmbio entre Povos entre Camboja e China”. Na dimensão econômica, há forte integração da Iniciativa do Cinturão e Rota com os planos de desenvolvimento nacionais dos países parceiros, como os “Dois Corredores e Um Círculo”, no Vietnã, e a “Estratégia Pentagonal” do Camboja.

      O editorial reforça que a diplomacia de vizinhança chinesa não se pauta por jogos de soma zero ou disputas de hegemonia, mas sim por “avanços conjuntos”, “aprendizado mútuo entre civilizações” e “prosperidade compartilhada”. Essa abordagem, segundo o texto, reflete os anseios comuns dos povos asiáticos e cria as bases para uma nova era de cooperação regional.

      Com os frutos visíveis dessa aproximação em diversas frentes – política, econômica e cultural – a viagem de Xi Jinping reafirma o papel da China como promotora da estabilidade e da integração no Sudeste Asiático. A aliança com o Camboja, mais do que uma relação bilateral, é apresentada como símbolo de uma nova visão para as relações internacionais, alicerçada no respeito mútuo e no desenvolvimento compartilhado.

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