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      Visita de Putin à Mongólia ignora mandado do TPI e foca em cooperação energética

      País asiático é peça-chave no planeado gasoduto para a China

      O presidente russo, Vladimir Putin, participa de uma cerimônia de boas-vindas ao chegar a um aeroporto em Ulaanbaatar, Mongólia, 2 de setembro de 2024 (Foto: Sputnik/Natalia Gubernatorova/Pool via REUTERS )

      247 - O presidente russo, Vladimir Putin, chegou à Mongólia em uma visita oficial nesta segunda-feira (2) e deve participar das celebrações dedicadas ao 85º aniversário da vitória conjunta das forças armadas soviéticas e mongóis no Rio Khalkh, informou a agência Sputnik. 

      Na última sexta-feira, o Kremlin afirmou que não está preocupado com a possibilidade de a Mongólia, membro do Tribunal Penal Internacional (TPI), prender o presidente Putin. A declaração russa veio em meio a pedidos da Ucrânia para que as autoridades mongóis cumpram o mandado de prisão emitido pelo TPI contra Putin por crimes de guerra relacionados ao conflito na Ucrânia.

      Apesar da adesão recente da Ucrânia ao TPI, que fortalece seu apelo para a prisão de Putin, a Rússia tem reiterado que não reconhece a jurisdição do tribunal. Durante a visita à capital Ulaanbaatar, Putin e o presidente mongol, Ukhnaagiin Khürelsükh, discutirão ainda as perspectivas de desenvolvimento das relações de parceria estratégica entre os dois países, com ênfase na cooperação energética. O principal interesse é a construção do gasoduto Power of Siberia 2, que irá transportar 50 mil milhões de metros cúbicos (bcm) de gás natural por ano da região russa de Yamal para a China através da Mongólia.

      Reações - A União Europeia manifestou suas preocupações à Mongólia sobre a visita de Estado do presidente russo ao país, especialmente devido à filiação da Mongólia ao TPI, disse nesta segunda-feira Nabila Massrali, porta-voz da Comissão Europeia para Assuntos Externos e Política de Segurança.

      "Expressamos nossa preocupação sobre a visita e declaramos claramente nossa posição em relação ao TPI por meio de nossa delegação na Mongólia", disse Massrali a repórteres durante um briefing regular da UE.

      A Mongólia tem o direito de desenvolver suas relações internacionais de acordo com os interesses nacionais, afirmou a oficial, acrescentando, no entanto, que existe um mandado de prisão do TPI para Putin, enquanto a Mongólia é signatária do Estatuto de Roma e deve cumprir suas obrigações.

      Em março de 2023, o TPI, com sede em Haia, emitiu um mandado de prisão para Putin e para a Comissária Russa dos Direitos da Criança, Maria Lvova-Belova, devido à suposta "deportação ilegal" de crianças ucranianas para a Rússia. A Rússia afirmou que suas vidas estavam em risco, enquanto Peskov disse que Moscou não reconhece a jurisdição do tribunal.

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