window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/mundo/putin-acredita-que-politica-anti-russia-do-ocidente-e-a-principal-razao-da-crise-ucraniana' });
TV 247 logo
      HOME > Mundo

      Putin acredita que política anti-Rússia do Ocidente é a principal razão da crise ucraniana

      O presidente russo lembrou que EUA e o Ocidente buscaram o controle total sobre a Ucrânia por décadas

      Vladimir Putin (Foto: Kremlin.ru)

      Sputnik - Em entrevista ao jornal da Mongólia Onoodor, onde inicia uma visita oficial nesta semana, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a principal causa da atual tragédia na Ucrânia é a política antirrussa orquestrada pelo Ocidente, sob a liderança dos Estados Unidos.

      "|A principal causa da atual tragédia na Ucrânia é a política antirrussa direcionada do Ocidente coletivo, liderado pelos EUA", declarou Putin.

      Além disso, o presidente russo lembrou que EUA e o Ocidente buscaram o controle total sobre a Ucrânia por décadas, financiando organizações nacionalistas e contra a Rússia.

      "Durante décadas, eles (EUA e Ocidente) buscaram o controle total sobre a Ucrânia. Financiavam organizações e implantavam gradualmente a concepção de que a Rússia é supostamente o inimigo eterno da Ucrânia, a principal ameaça à sua existência", acrescentou.

      Putin também pontuou que durante muitos anos milhões de civis no Donbass sofreram genocídio, e na Ucrânia a ideologia oficial tornou-se o ódio a tudo que é russo, afirmou.

      “Durante muitos anos, milhões de civis no Donbass sofreram genocídio, bombardeios e bloqueio por parte do regime de Kiev. Na ucrânia, a ideologia oficial tornou-se o ódio a tudo que é russo”, declarou.

      Uma série de fatores externos e internos influenciou a situação atual na Ucrânia, pontuou Putin durante a entrevista. Entre eles, estão as consequências das decisões dos líderes soviéticos sobre questões nacionais e territoriais que desempenharam um papel negativo nisso.

      Disse também que o processo de criação da própria Ucrânia começou imediatamente após a revolução de 1917, quando entidades quase-estatais instáveis e efêmeras sem fronteiras claras surgiram na região.

      "Mais tarde, as fronteiras das repúblicas constituintes da URSS foram marcadas de maneira bastante aleatória, com base na 'necessidade proletária'. Assim, o Donbass industrial, povoado predominantemente por russos, foi entregue à Ucrânia", enfatizou o chefe de Estado.

      Pouco antes e depois da Grande Guerra Patriótica, Joseph Stalin incluiu alguns territórios que haviam pertencido anteriormente à Polônia, Romênia e Hungria à Ucrânia como parte inalienável da União Soviética, acrescentou Putin.

      "Deve-se entender que os líderes soviéticos agiram de acordo com as realidades geopolíticas de sua época, não esperando de modo algum que a URSS deixasse de existir e se fragmentasse ao longo de fronteiras istrativas internas artificialmente traçadas, disse.

      Visita oficial à Mongólia

      Na próxima terça-feira (3), Putin inicia uma visita oficial à Mongólia e planeja participar das celebrações do aniversário da vitória sobre os militaristas japoneses na Batalha de Khalkhin Gol.

      "Pouco antes da minha próxima visita à amiga Mongólia, gostaria de compartilhar minha visão sobre a história, o estado atual e o futuro das relações bilaterais nas páginas de seu respeitável jornal. Quero ressaltar desde o início que o desenvolvimento de uma parceria abrangente e mutuamente benéfica com a Mongólia, nossa vizinha próxima e velha amiga, sempre foi e continua sendo uma das prioridades da política externa da Rússia na Eurásia", disse Putin no início da entrevista, que será publicada na íntegra nesta segunda (2).

      A Rússia e a Mongólia estão ligadas por décadas de cooperação frutífera em quase todas as áreas, acrescentou. "É importante que nossa parceria bilateral em todas as áreas-chave esteja avançando a um bom ritmo. Contatos políticos, cooperação na área de defesa e segurança, interação entre parlamentos, partidos e organizações públicas, intercâmbios humanitários, laços transfronteiriços e interregionais estão se desenvolvendo com sucesso", observou.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados