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      "Tirem as mãos": opositores de Trump se preparam para protestos em massa nos Estados Unidos

      "Não queremos suas mãos sobre nossa democracia, nossas comunidades, nossas escolas, nossos amigos e nossos vizinhos”, afirmou um organizador

      Donald Trump impôs tarifas de 25% sobre importações de automóveis pelos Estados Unidos (Foto: Evelyn Hockstein/Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      Reuters - Cerca de 1,2 mil manifestações estão programadas em todo o território norte-americano neste sábado (5), no que os organizadores esperam ser o maior dia de protestos contra o presidente Donald Trump e seu aliado bilionário Elon Musk desde que o governo iniciou sua ofensiva para impor uma marca conservadora ao aparato estatal.

      As manifestações intituladas “Tirem as mãos" (“Hands Off!”) darão aos opositores de Trump a chance de expressar coletivamente sua insatisfação diante da profunda reformulação da política externa e interna dos Estados Unidos promovida por meio de ordens executivas.

      “Esta é uma enorme demonstração que está enviando uma mensagem muito clara para Musk, Trump, os republicanos no Congresso e todos os aliados do MAGA que marcham em o de ganso de que não queremos suas mãos sobre nossa democracia, sobre nossas comunidades, nossas escolas, nossos amigos e nossos vizinhos”, afirmou Ezra Levin, cofundador do grupo Indivisible, uma das organizações responsáveis pelos atos deste sábado.

      A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário direcionado a Trump ou Musk.

      Segundo o site do evento, aproximadamente 150 grupos ativistas confirmaram participação.

      Há eventos planejados em todos os 50 estados dos EUA, além de manifestações em países como Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, México e Portugal. Uma das maiores concentrações deve ocorrer no National Mall, em Washington.

      Trump voltou à presidência em 20 de janeiro com uma série de ordens executivas e outras medidas que, segundo críticos, estão alinhadas à agenda delineada pelo Projeto 2025 — uma iniciativa política de viés ultraconservador que visa reformular o governo e concentrar poderes nas mãos do presidente. Seus apoiadores, por outro lado, elogiam sua ousadia, considerando-a necessária para enfrentar interesses liberais arraigados.

      A secretária assistente de imprensa da Casa Branca, Liz Huston, contestou a acusação feita pelos manifestantes de que Trump teria a intenção de cortar a Seguridade Social e o Medicaid.

      “A posição do presidente Trump é clara: ele sempre protegerá a Seguridade Social, o Medicare e o Medicaid para os beneficiários elegíveis. Enquanto isso, a posição dos democratas é conceder benefícios da Seguridade Social, Medicaid e Medicare a imigrantes ilegais, o que levará esses programas à falência e esmagará os idosos americanos”, afirmou Huston em um e-mail.

      Grande parte da agenda de Trump tem enfrentado obstáculos judiciais, com ações que alegam abuso de autoridade em iniciativas para demitir servidores públicos, deportar imigrantes e revogar direitos da população transgênero.

      Grupos pró-Palestina, contrários à renovada ofensiva militar de Israel em Gaza — apoiada pelos EUA — e à repressão do governo Trump contra protestos universitários, também participarão da manifestação em Washington e planejam realizar uma marcha, segundo declaração dos organizadores.

      No início do primeiro mandato de Trump, em 2017, centenas de milhares de pessoas participaram da Marcha das Mulheres em Washington para demonstrar oposição ao novo governo.

      Embora os protestos neste ano tenham sido menores, líderes do movimento ativista vinham planejando uma ação de grande escala, afirmou Levin.

      O Indivisible, criado após a primeira eleição de Trump em 2016, tem colaborado com outros grupos liberais, como MoveOn e o Partido das Famílias Trabalhadoras, no esforço de unificar organizações progressistas em todo o país.

      Entre as entidades que confirmaram presença estão o Sindicato Internacional de Empregados de Serviços (Service Employees International Union), que representa cerca de 2 milhões de trabalhadores; a Human Rights Campaign, maior grupo de defesa dos direitos LGBTQ dos Estados Unidos; e a organização ambientalista Greenpeace.

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