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      Rússia pede moderação após ataques indianos no Paquistão

      Moscou apela ao diálogo diplomático entre Índia e Paquistão diante da escalada militar provocada por ataques aéreos em território paquistanês

      Sergey Lavrov (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A Rússia manifestou preocupação com a escalada de tensões entre Índia e Paquistão após ataques militares conduzidos por Nova Délhi em território paquistanês. Em nota oficial publicada nesta quarta-feira (7) e repercutida pelo portal RT, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu moderação de ambas as partes e propôs uma solução por meio de meios “políticos e diplomáticos pacíficos”.

      A ofensiva militar indiana, chamada de “Operação Sindoor”, foi desencadeada após o atentado ocorrido em 22 de abril no Vale de Baisaran, localizado na região da Caxemira indiana, que deixou 26 civis mortos. O ataque foi inicialmente reivindicado pela Frente de Resistência (TRF), supostamente ligada ao grupo Lashkar-e-Taiba, embora relatos posteriores indiquem que a TRF se distanciou da ação. Em resposta, as Forças Armadas indianas lançaram bombardeios em alvos situados tanto no Paquistão quanto na parte da Caxemira controlada por Islamabad.

      Segundo o chanceler russo Sergey Lavrov, que entrou em contato com seus homólogos indiano e paquistanês, Subrahmanyam Jaishankar e Muhammad Ishaq Dar, o Kremlin está disposto a oferecer apoio para conter a deterioração do cenário regional. “A Rússia condena de forma veemente todos os atos de terrorismo, se opõe a qualquer atividade terrorista e destaca a necessidade de uma resposta unificada da comunidade internacional contra esse mal”, declarou o Ministério.

      O presidente russo Vladimir Putin telefonou ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na segunda-feira (5) para expressar condolências às vítimas do atentado e reafirmar a parceria estratégica entre os dois países. Já o governo paquistanês, por meio do primeiro-ministro Shehbaz Sharif, reagiu com indignação aos bombardeios. “Nosso governo tem todo o direito de responder com firmeza a esse ato de guerra imposto pela Índia”, afirmou Sharif.

      O Exército do Paquistão alegou que os mísseis lançados pela Índia resultaram na morte de oito civis e feriram outros 38. Em Nova Délhi, o secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, defendeu a operação, classificando-a como “medida e não escalatória”. Ele afirmou que pelo menos nove supostos campos de treinamento terrorista foram atingidos e destacou que o principal alvo foi o complexo Masjid wa Markaz Taiba, em Muridke, na província paquistanesa de Punjab — centro ideológico do Lashkar-e-Taiba.

      Diante da crescente tensão e do risco de um confronto militar mais amplo entre duas potências nucleares, Moscou reforçou seu apelo por contenção. “Esperamos sinceramente que Índia e Paquistão resolvam suas diferenças por meios pacíficos, priorizando a estabilidade regional e a segurança de seus povos”, concluiu a chancelaria russa.

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