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      Rússia ameaça atingir território alemão caso mísseis Taurus sejam usados pela Ucrânia

      Deputado russo afirma que presença de militares alemães seria inevitável para operação dos armamentos, tornando a Alemanha alvo legítimo

      Uma visão geral do míssil de cruzeiro Taurus, da MBDA, multinacional europeia de desenvolvimento e fabricação de mísseis, em sua sede em Schrobenhausen, perto de Munique, Alemanha, em 5 de março de 2024 (Foto: REUTERS/Angelika Warmuth)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - A Rússia voltou a elevar o tom contra a Alemanha após declarações do chanceler Friedrich Merz sobre o possível envio de mísseis de cruzeiro Taurus à Ucrânia. 

      A informação é da agência Life.ru, que publicou entrevista com o presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal, Andrey Kartapolov. Segundo o parlamentar, caso Kiev utilize tais mísseis com apoio técnico de Berlim, a resposta russa poderá incluir ataques diretos ao território alemão.

      Escalada de tensões

      As especulações sobre o fornecimento dos mísseis Taurus — com alcance suficiente para atingir Moscou — voltaram à pauta após Merz afirmar que a Alemanha e seus aliados autorizam a Ucrânia a empregar armamento ocidental sem restrições de distância. Em resposta, Kartapolov declarou: “Estamos prontos para tudo e responderemos aos possíveis envios dos mísseis Taurus para Kiev”.

      O parlamentar russo, que é coronel-general e ex-vice-ministro da Defesa, foi categórico ao apontar que a operação do armamento exige assistência militar estrangeira. “Estamos prontos para abater os Taurus, atacar os locais de onde seriam lançados e quem os lançaria e, se necessário, os locais de onde teriam sido entregues”, afirmou.

      Alemanha como alvo militar

      Kartapolov destacou que, assim como os mísseis ATACMS (EUA), Storm Shadow (Reino Unido) e SCALP (França), o Taurus não pode ser operado autonomamente pelas forças armadas ucranianas. Segundo ele, “o militar ucraniano pode apertar o botão de início – isso não é um problema –, mas não consegue inserir os dados”, que dependem de satélites ocidentais.

      Por isso, o deputado considera que o fornecimento dos mísseis alemães implicaria a presença de técnicos militares do país europeu em solo ucraniano: “Se a Alemanha transferir esses mísseis, então, naturalmente, haverá especialistas alemães no terreno”, afirmou.

      Lavrov critica “envolvimento direto” de Berlim

      No mesmo dia, o Ministério da Defesa alemão anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de US$ 5,6 bilhões, com foco na produção de sistemas de armamento de longo alcance no próprio território ucraniano.

      A reação do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, veio em tom grave. Segundo ele, o posicionamento de Berlim representa “um envolvimento direto na guerra, agora evidente”. Lavrov ainda advertiu que a Alemanha está repetindo “a mesma ladeira escorregadia que já percorreu algumas vezes no século ado – rumo ao próprio colapso”.

      (Com informações da agência RT)

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