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      Reconhecimento da Palestina por países europeus mostra o isolamento de Netanyahu, diz Gleisi

      “É um o importantíssimo em direção a uma paz duradoura naquela região, que só será possível com a existência de dois Estados soberanos”, diz a presidente do PT

      (Foto: ABR | Reuters)

      247 - A presidente Nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), celebrou nas redes sociais a decisão dos governos da Espanha, Noruega e Irlanda de reconhecerem oficialmente o Estado da Palestina. Em uma publicação no X nesta quarta-feira (22), Gleisi destacou a importância deste movimento para a paz no Oriente Médio e o impacto político global da medida. Segundo ela, a decisão também aumenta o isolamento internacional do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

      “Espanha, Noruega e Irlanda anunciam o reconhecimento do Estado Palestino, somando-se assim à imensa maioria dos países. É um o importantíssimo em direção a uma paz duradoura naquela região, que só será possível com a existência de dois Estados soberanos, Palestina e Israel, como defendem o Brasil e a Assembleia-Geral da ONU. E mostra também o isolamento internacional do governo de extrema direita de Netanyahu, com sua política de massacre da população de Gaza. Que outros países da Europa sigam este exemplo. A paz não se constrói com vingança”, escreveu a líder petista.

      A decisão dos três países europeus faz parte de um esforço mais amplo para promover a solução de dois Estados como a única via para a paz sustentável no Oriente Médio. Desde 1988, 144 dos 193 países membros da ONU já reconheceram a Palestina como um estado independente e soberano, incluindo o Brasil.

      O jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL, ressaltou que a lógica por trás desses anúncios é reafirmar que a paz na região depende da coexistência de Israel e Palestina como Estados soberanos. Segundo Chade, "a iniciativa dos países europeus é coordenada e politicamente de grande impacto", sublinhando que Israel tem adotado políticas que inviabilizam a criação de um Estado palestino.

      Jonas Gahr Store, primeiro-ministro da Noruega, foi o primeiro a fazer o anúncio e explicou que o reconhecimento busca fomentar a paz na região. "A solução de dois estados é de interesse de Israel também", afirmou Store, destacando que no caso da Noruega, o reconhecimento começará a valer a partir do dia 28 de maio.

      A reação de Israel não tardou. Em resposta imediata, o governo de Benjamin Netanyahu convocou seus representantes na Irlanda e Noruega de volta a Tel Aviv, criticando duramente a decisão dos países europeus e alegando que isso fortalece o Hamas.

      O gesto de Espanha, Noruega e Irlanda pode abrir caminho para que outros países europeus, como Eslovênia e Malta, sigam o exemplo, reforçando a pressão internacional por uma solução pacífica e duradoura para o conflito israelo-palestino.

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