window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/mundo/europeus-reconhecem-estado-da-palestina-israel-retira-diplomatas-logo-apos-a-decisao' });
TV 247 logo
      HOME > Mundo

      Europeus reconhecem estado da Palestina; Israel retira diplomatas logo após histórica decisão (vídeo)

      Em um gesto histórico, os governos da Irlanda, Noruega e da Espanha começam a anunciar o reconhecimento da independência e soberania do estado palestino

      (Foto: Reprodução)

      247 - Em um gesto histórico, os governos da Irlanda, Noruega e da Espanha começam a anunciar o reconhecimento da independência e soberania do estado palestino. O gesto deve ser seguido por outros países europeus, como a Eslovênia e Malta. Desde 1988, 144 países dos 193 membros da ONU já reconheceram o estado palestino, entre eles o Brasil.

      De acordo com o jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL, “a lógica do anúncio é a de relançar a ideia de que a paz no Oriente Médio apenas poderá ocorrer com o estabelecimento de uma solução a dois estados. Se o projeto por anos era a única saída para a crise, críticos alertam que Israel fez de tudo para inviabilizar a existência de um estado palestinos nos últimos meses.

      Jonas Gahr Store, primeiro-ministro da Noruega, foi o primeiro a fazer o anúncio e explicou que o reconhecimento tem como meta atingir a paz na região. Segundo ele, a solução a dois estados é de "interesse de Israel" também. No caso de Oslo, o reconhecimento começa a valer a partir do dia 28 de maio”.

      O jornalista ainda enfatiza que o gesto dos países “é coordenado e politicamente de grande impacto”. 

      O jornalista indica que a reação israelense foi imediata. “Não por acaso, a iniciativa dos europeus está sendo duramente atacada por Israel, que alega que os governos do Velho Continente estarão dando força ao Hamas ao agir desta forma. Imediatamente após o anúncio, o governo de Benjamin Netanyahu anunciou que está convocando de volta para Tel Aviv seus representantes na Irlanda e Noruega”.


      Saiba mais - Promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan pediu que o tribunal emita mandados de prisão contra o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade relacionados aos ataques de 7 de outubro a Israel e à guerra subsequente em Gaza.

      Em entrevista a Christiane Amanpour, da CNN, nesta segunda-feira (20), Khan disse que também está buscando mandados para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, bem como para dois outros líderes de alto escalão do Hamas: Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, líder das Brigadas Al Qassem, mais conhecido como Mohammed Deif, e Ismail Haniyeh, líder político do Hamas.

      Os mandados contra os políticos israelenses marcam a primeira vez que o TPI visa o líder máximo de um aliado próximo dos Estados Unidos. Um de juízes do TPI agora considerará a solicitação de Khan para os mandados de prisão.

      Khan disse que as acusações contra Sinwar, Haniyeh e al-Masri incluem “extermínio, assassinato, tomada de reféns, estupro e agressão sexual em detenção". “O mundo ficou chocado no dia 7 de outubro quando pessoas foram arrancadas de seus quartos, de suas casas, dos diferentes kibutzim em Israel", disse Khan a Amanpour, acrescentando que “as pessoas sofreram enormemente.”

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...