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      Presidente da Coreia do Sul é solto; julgamentos continuam após tribunal anular detenção

      Tribunal Distrital Central de Seul cancelou mandado de prisão de Yoon na sexta, citando questionamentos sobre a legalidade do processo de investigação

      Yoon Suk Yeol caminha do lado de fora do centro de detenção de Seul após sua libertação, em Uiwang, Coreia do Sul, em 8 de março de 2025 (Foto: REUTERS/Kim Hong-ji)
      Guilherme Paladino avatar
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      REUTERS - O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol deixou um centro de detenção neste sábado, depois que os promotores decidiram não recorrer da decisão judicial que cancelou o mandado de prisão do líder destituído, acusado de insurreição.

      Yoon, de 64 anos, continua afastado de suas funções, enquanto seus julgamentos criminais e de impeachment prosseguem em relação à sua breve imposição da lei marcial em 3 de dezembro.

      O Tribunal Distrital Central de Seul cancelou o mandado de prisão de Yoon na sexta-feira, citando o momento de sua acusação e questionamentos sobre a legalidade do processo de investigação.

      "Gostaria de agradecer ao Tribunal Distrital Central por sua coragem e determinação em corrigir essa ilegalidade", declarou Yoon em um comunicado.

      Ao deixar a instalação, Yoon apareceu sorridente e relaxado, vestindo um terno escuro sem gravata. Ele saiu do carro, acenou, ergueu o punho e fez uma reverência para apoiadores que agitavam bandeiras da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.

      Seus advogados afirmaram que a decisão do tribunal "confirmou que a detenção do presidente foi problemática tanto em aspectos processuais quanto substanciais", classificando a decisão como "o início de uma jornada para restaurar o Estado de Direito".

      Os promotores não foram imediatamente encontrados para comentar o caso.

      O principal partido de oposição, o Partido Democrático, criticou a decisão dos promotores, acusando-os de "jogar o país e o povo em uma crise", e pediu à Corte Constitucional que remova Yoon do cargo o mais rápido possível.

      No julgamento de impeachment, a Corte Constitucional deve decidir nos próximos dias se Yoon será reintegrado ou removido do cargo.

      Neste sábado, cerca de 55 mil apoiadores de Yoon realizaram manifestações nos principais distritos de Seul, enquanto 32.500 pessoas protestaram contra ele nas proximidades da Corte Constitucional, segundo a agência Yonhap, citando estimativas não oficiais da polícia.

      A opinião pública, no entanto, continua majoritariamente contrária a Yoon. Segundo uma pesquisa da Gallup Korea divulgada na sexta-feira, 60% dos entrevistados defendem sua remoção do cargo, enquanto 35% são contra.

      Antes da decisão dos promotores, centenas de apoiadores de Yoon também protestaram em frente ao Gabinete do Supremo Ministério Público.

      "Fiquei muito triste por ele não ter sido solto rapidamente. Foi um momento difícil para mim esperar, mas valeu muito a pena", disse Lee Heoung-ok, um apoiador de 62 anos que aguardava a libertação de Yoon no centro de detenção.

      Já Shim Ye-rin, de 27 anos, afirmou: "Vi ele saindo andando por conta própria e cumprimentando seus apoiadores. Achei um pouco ridículo, porque parecia algo que não poderia acontecer em uma sociedade democrática, algo fora do senso comum."

      Yoon, o primeiro presidente sul-coreano a ser preso enquanto estava no cargo, estava detido no Centro de Detenção de Seul, localizado na cidade de Uiwang, a 22 km ao sul da capital, desde 15 de janeiro.

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