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      ONU: Faixa de Gaza precisará de US$ 53 bilhões para ser reconstruída

      Veja os setores que mais precisarão de recursos no território palestino

      Prédios destruídos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza (Foto: Mahmoud Issa / Reuters)
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      247 - A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta terça-feira (10) uma estimativa indicando que serão necessários mais de US$ 53 bilhões (R$ 306,2 bilhões) para a reconstrução da Faixa de Gaza, incluindo mais de US$ 20 bilhões nos primeiros três anos.

      No território palestino, onde Israel comete um genocídio, mais de 60% das moradias foram destruídas desde o início do conflito em outubro de 2023. O setor habitacional precisará de quase 30% dos fundos estimados, ou cerca de US$ 15,2 bilhões. Em seguida, vêm comércio e indústria (US$ 6,9 bilhões) e saúde (US$ 6,9 bilhões).

      As outras cinco áreas mais afetadas são agricultura (US$ 4,2 bilhões), proteção social (US$ 4,2 bilhões), transporte (US$ 2,9 bilhões), abastecimento de água e saneamento (US$ 2,7 bilhões) e educação (US$ 2,6 bilhões).

      De acordo com o secretário-geral da ONU, António Guterres, a organização não tem como “avaliar completamente a lista completa de necessidades que serão exigidas na Faixa de Gaza”, mas destacou que “essa avaliação parcial fornece uma indicação inicial da escala considerável das necessidades de recuperação e reconstrução no território".

      Perigo à vista

      A ONU estimou que os combates e bombardeios israelenses em Gaza geraram "mais de 50 milhões de toneladas de escombros, sob os quais se encontram restos humanos, além de munições não detonadas, amianto e outros elementos perigosos".

      O Ministério da Saúde de Gaza informou que cerca de 47 mil palestinos foram mortos nos ataques desde outubro de 2023 e aproximadamente 110 mil ficaram feridos. Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio, mas o órgão, sediado nos Países Baixos, apenas recomendou a paralisação do massacre, sem resultar em medidas práticas para evitar os crimes cometidos pelas forças israelenses.

      Além das mortes e dos feridos em Gaza, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou que pode tomar o controle do território palestino. O grupo islâmico Hamas demonstrou repúdio ao posicionamento emitido pelo ex-chefe da Casa Branca.

      Os Estados Unidos e Israel são aliados históricos. Em maio de 2024, senadores da extrema-direita norte-americana ameaçaram o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, caso ele emitisse um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em novembro daquele ano, o TPI emitiu o mandado, mas o premiê seguiu com sua política autoritária e genocida. A continuidade dos crimes e a tentativa de um “cerco jurídico” para blindar o político israelense devem se intensificar com uma eventual reeleição de Trump.

      Nos últimos meses, outros países foram envolvidos nos conflitos no Oriente Médio, como Líbano, Irã e Cisjordânia. Enquanto os bombardeios aceleram a destruição de Gaza e de regiões próximas, milhares de pessoas tentam recomeçar suas vidas, que pareciam perdidas.

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